Serviço de Inspeção Municipal comemora a marca de 4 mil visitas técnicas

20/08/2021 16:08:00 - Jornalista: Carla Cardoso

Foto: Marcio Borges

A visita de fiscalização contou com a participação de técnicos do SIM e do mercado

Data de validade, forma de armazenamento, origem de fabricação, peso. Todos esses são itens que devem ser especificados nas embalagens dos produtos fracionados (laticínios, carnes, embutidos) adquiridos pelos clientes em supermercados. Em Macaé, o Serviço de Inspeção Municipal (SIM), responsável por essa inspeção e controle, comemorou, na segunda-feira (16), a marca de 4 mil visitas técnicas, com uma ação em um supermercado, no Centro da cidade, um dos primeiros estabelecimentos do município a aderirem ao serviço municipal, criado em 2008.

"Essa é uma marca importante para o município. Todo estabelecimento que produza, manipule, fracione e embale produtos de origem animal (carnes, pescado, leite, ovos, mel e seus derivados), realizando todas ou qualquer uma dessas etapas deve ser registrado no SIM/Macaé. Esse trabalho fomenta o nosso agricultor, o comércio a ter produtos com qualidade e o nosso produtor pode comercializar dentro de grandes mercados, dentro de Macaé", explica Harã Prata, subsecretário de Agronomia de Macaé.

Além de Harã, participaram da visita, os responsáveis técnicos do SIM, os médicos veterinários, Júlio César Figueira da Silva e Leonardo Pessanha Silva. Representando o estabelecimento comercial, participaram da visita o gerente Thiago Reis, o responsável técnico veterinário, do mercado, Sebastião Monteiro e sua equipe.

Segundo Júlio César, eles avaliam várias questões, como o visual do produto exposto, como foi feito esse posicionamento, se o rótulo está adequado para a apresentação do item, se está em temperatura adequada. "O selo do SIM é obrigatório para quem quer fornecer aos mercados. É preciso seguir todos os protocolos. Ao se preocupar com a qualidade do produto, o estabelecimento comercial investe na segurança alimentar do cliente", explica.

Higienização na manipulação e organização também são cobradas pelo órgão. "Não se pode misturar carne fresca com carne salgada, nem manipular alimentos cozidos com frescos. A cada dia são exigidas mais informações na embalagem, como a questão de alergias", acrescenta Leonardo.


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