Bolsa Escola: governo premia melhores alunos

12/02/2020 16:13:00 - Jornalista: Elis Regina Nuffer

Foto: Ana Chaffin

Programa de incentivo aos estudos contempla, a cada etapa, 100 estudantes com uma bolsa de R$ 600

A Prefeitura de Macaé, através da Secretaria de Educação, fez a entrega dos certificados e medalhas aos 100 melhores estudantes da rede pública municipal de ensinocontemplados com o Programa Bolsa Escola. A solenidade foi realizada na noite desta terça-feira (11), no auditório Claudio Ulpiano, na Cidade Universitária.

A primeira a receber foi Geovana Miranda, aluna do 7º ano do Ensino Fundamental do Colégio Claudio Moacyr de Azevedo. As entregas foram feitas pelo secretário de Educação, Guto Garcia, e a secretária de Ensino Básico, Leila Clemente e, nesta etapa, os melhores são de 22 escolas municipais, incluindo o deficiente visual Ronaldo Santana dos Santos, 41 anos, do segmento de Educação para Jovens e Adutos (EJA) e bicampeão no programa.

Esta foi a quarta etapa do Bolsa Escola referente às notas do quarto bimestre do ano letivo de 2019, que registrou 30 alunos tetracampeões, ou seja, que estão recebendo o benefício pela quarta vez consecutiva, desde que o programa foi implementado no município; outros 26 são tri; mais 26 bicampeões; e 18 foram contemplados pela primeira vez. Os números foram informados pelo secretário que fez a abertura do evento parabenizando os estudantes, os professores e os pais por incentivarem os filhos nos estudos.

“O Bolsa Escola é uma grande conquista da Educação de Macaé e aqui estão os melhores alunos, com as melhores notas e que são exemplos para os demais. Este programa é para todos os que estudam, que se esforçam para aprender e chegar ao futuro através da Educação. Vários são campeões a cada bimestre, mas temos 18 beneficiados pela primeira vez, o que significa que o programa está contribuindo para que os estudantes se dediquem mais aos estudos e permaneçam nas escolas. Outro ponto muito importante deste programa é que os alunos campeões auxiliam os colegas com reforço das atividades em sala de aula”, destacou Guto Garcia.

Exemplo de que todos que estudam podem chegar lá é o deficiente visual Ronaldo, contemplado duas vezes. “Gosto de estudar e vou pesquisar qual profissão se adequa melhor ao meu estado como deficiente visual para decidir qual curso superior farei”, afirmou, acrescentando que as suas disciplinas favoritas são história e geografia, contempladas na avaliação do Bolsa Escola junto com Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, Inglês, Artes e Educação Física.

As melhores notas desta etapa foram dos seguintes colégios: Maria Letícia Santos Carvalho, seis alunos; Polivalente Anísio Teixeira, também seis; Ciep Maringá, quatro; Ancyra Gonçalves Pimentel, sete; Colégio Municipal Aroeira, dois; Generino Teotonio Luna, três; Colégio Botafogo, oito; Maria Isabel Damasceno Simão, seis; Samuel Brust, sete; Leonel de Moura Brizola, cinco; Wolfango Ferreira, um; Elza Ibrahim, nove; Oscar Cordeiro, oito; Claudio Moacyr e Azevedo, dez; Engenho da Praia, quatro; Paulo Freire, dois; Olga Benário Prestes, cinco; Colégio Municipal do Sana, um; Carolina Curvello Benjamin, um; Raul Veiga, um; Pedro Adami, três; Ivete Santana Drumond de Aguiar, um e Tarcísio Paes de Figueiredo, um.

A lista com os contemplados a cada etapa é divulgada no portal da prefeitura. Os 100 estudantes contemplados recebem pagamento mensal no valor de R$ 600,00, cada, como incentivo pelas melhores notas da rede. O programa foi sancionado pelo prefeito Dr. Aluizio e instituído pela Lei nº 4.529/2018, diretamente relacionado ao desempenho pedagógico do aluno. Em contrapartida, os contemplados atuam em atividades pedagógicas nas escolas em apoio a alunos com dificuldades, durante oito horas semanais. O objetivo é estimular o estudo entre os alunos e contribuir para evitar a evasão escolar e melhorar a performance educacional.

O Bolsa Escola é implementado em parceria das secretarias municipais de Educação e Cultura. Segundo Guto, as notas dos alunos melhoraram nas turmas do Ensino Fundamental em 95% e o índice de infrequência chega a quase zero, pois todos estão se esforçando para ganhar a bolsa que virou símbolo de competitividade saudável nas escolas.


Fotos Relacionadas