Continuam obras nas casas do Bosque Azul

11/11/2005 09:22:15 - Jornalista: Maria Izabel Monteiro

A prefeitura de Macaé, através da Secretaria Municipal de Obras, continua a construção das 300 casas populares no Bosque Azul III, na localidade de Nossa Senhora da Ajuda, próximo à Linha Azul. Serão 200 residências de um quarto e 100 de dois quartos, sendo sete adaptadas para portadores de deficiência física. As casas estão sendo construídas em área de 150 mil metros quadrados, que recebe obras de infra-estrutura urbana. O condomínio Bosque Azul III contará com sete ruas principais e outras transversais.

Em um bloco de casas já foi realizada a “primeira mão” da pintura e em outro bloco, as casas estão recebendo as coberturas e instalação das esquadrias.
As ruas do condomínio serão asfaltadas, com sinalização horizontal e vertical. O projeto prevê que todas as casas podem ser ampliadas, já que são construídas em sistema modular.

A mão-de-obra usada na construção das casas está sendo formada por profissionais que residem no entorno da Ajuda.
Segundo informações do secretário municipal de Obras, Tadeu Campos, para garantir a qualidade de vida aos moradores, as residências serão entregues com toda a infra-estrutura urbana de condomínio habitacional, o que inclui rede de águas pluviais, de esgoto, gás residencial canalizado – que a CEG-Rio vai implantar – e energia, a cargo da Ampla. A construção da rede de água potável e o abastecimento de água será feita pela Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae).

As 300 residências do Bosque Azul marcam o início de construção de casas populares no município. O objetivo é chegar a duas mil unidades habitacionais construídas nos próximos anos, usando terrenos em anexo ao das residências no Bosque Azul. Para garantir a segurança dos moradores, será construído um muro no entorno das casas, possibilitando a criação de um condomínio fechado.

As casas deverão ser entregues aos moradores no início do próximo ano e estão destinadas a pessoas que residem em áreas de risco, como a população ribeirinha – que sofreu com a última enchente - e ocupantes de Áreas de Preservação Permanente (APP).