A secretária de Educação, Milmar Pinheiro, e o secretário de Saúde, Fernando Diogo, abriram a campanha anti-tabagismo nas escolas, na manhã desta segunda-feira (29). O evento aconteceu no Colégio Municipal Pedro Adami, em Córrego do Ouro. Autoridades médicas e educadores discursaram. Alunos da 8ª série do colégio e o Grupo Arte em Saúde encenaram peças sobre o fumo. A aluna Kelly leu os artigos da Lei Anti-Tabagismo.
Milmar se dirigiu aos alunos. “Abrimos aqui, no Pedro Adami, a campanha contra o fumo nas escolas. Peço que façam campanha na casa de vocês, na família, na rua”, afirmou. Segundo a secretária, o pneumologista Antonio Bento propôs, em nome do secretário Fernando Diogo, uma parceria para o lançamento da campanha. “As duas secretarias estão afinadas nesse trabalho como em outras campanhas. A secretaria de Educação está enviando a todas as escolas um quadro com os quatro artigos da Lei Municipal nº 2303/2002, Anti-Tabagismo, publicada em 17/12/2002, para ser afixada em local visível”, afirmou.
O pneumologista Antonio Bento falou da necessidade da campanha nas escolas. “As crianças estão fumando cada vez mais cedo. O cigarro causa muitos problemas ao desenvolvimento. Passam a sofrer de desnutrição, o crescimento intelectual é prejudicado, tornam-se adultos com pouca resistência, predispostos a doenças”, ressaltou.
O médico Francisco Jardim, gerente do Programa de Combate ao Tabagismo, também falou às crianças. “Digam a seus pais, irmãos, professores, tios, primos, vizinhos que o fumo faz mal à saúde. Quando alguém acender um cigarro perto de vocês, em casa, na escola, peçam a elas que fumem longe”, ensinou.
A diretora Mary Lice Petrilo falou do orgulho de sua escola ser a escolhida para o início da campanha. “Muito me alegrei, porque esse é um trabalho que a escola desenvolve em sala de aula. Já fizemos passeata contra o fumo. Oficialmente, é a primeira vez que realizamos a campanha”, concluiu Mary Lice.
A aluna Kelly leu o texto da Lei Anti-Tabagismo, que no seu art. 1º proíbe fumar cigarros, cachimbos, charutos e similares no interior de todas as dependências das unidades dos órgãos da administração pública direta ou indireta.Uma dupla da 6ª série cantou um hino, que lembra que Deus criou o homem para ser feliz e rejeitar o que leva à morte. Um grupo de alunos da 8ª série encenou a peça “Um caminho para o céu”, onde cada personagem, já morto, comentava a causa de sua morte: fumo, bebida e droga.