Escola de Redução de Danos conta com a escritora Cristina Brites

23/10/2019 16:29:00 - Jornalista: Equipe Secom

Foto: Maurício Porão

Escritora é professora de Serviço Social da UFF e falou sobre ética e valorização da pessoa

Cerca de 40 estudantes de Psicologia e de Serviço Social de Rio das Ostras e Macaé, além de profissionais das Estratégias de Saúde da Família (ESFs) da Secretaria de Saúde da prefeitura, estiveram em mais uma aula da oitava edição da Escola de Redução de Danos. O encontrou desta quarta-feira (23), realizado no auditório do Centro Administrativo Luiz Osório (Cealo), contou, ainda, com participantes de Quissamã, Conceição de Macabu e Casimiro de Abreu.

Quem ministrou o curso desta vez foi a professora de Serviço Social da Universidade Federal Fluminense (UFF), Campus Rio das Ostras, Cristina Brites. Ela falou sobre ética e redução de danos. Escreveu em 2017 o livro "Psicoativos (Drogas) e Serviço Social - uma crítica ao proibicionismo. Desde 1995, ela trabalha nessa área, além de ser mestre universitária e assistente social.

"O tratamento dos usuários psicoativos foi baseado durante muito tempo na questão da abstinência. Mas hoje em dia começou-se a perceber o paradigma da redução de danos, que trabalha a ideia de que é possível reduzir danos mesmo diante do consumo. De modo a valorizar o sujeito e não demonizar a substância psicoativa", informa a escritora.

Para a assistente social do órgão público que faz a gestão da Escola de Redução de Danos - a Coordenação Geral de Políticas sobre Drogas (CGPOD) -, Samantha Nunes, o principal objetivo do curso é formar profissionais da rede para atuar com o paradigma da redução de danos com usuários psicoativos. "As aulas ocorrem todas as quartas-feiras, de 13h30 às 17h", pontuou.

Aluna do quinto período de Psicologia da faculdade Estácio de Sá, campus Macaé, Anna Caetano ressaltou que os conhecimento absorvidos na Escola de Redução de Danos certamente irão colaborar para o bom andamento de seu curso. "Vou adquirir preparo e condições favoráveis para minha formatura em 2022", garante.

Já a professora de Sociologia, Carolina Souza, afirmou que seu objetivo com as aulas é aumentar sua gama de conhecimentos em sua área de atuação e pesquisa. "A questão da droga perpassa as situações sociais, uma vez que o usuário tem cor e classe social", conclui.


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