Macaé é citada como exemplo de desenvolvimento

04/10/2005 17:24:00 - Jornalista: Sérgio Lopes

Atendendo ao convite do governo macaense, uma comitiva composta por diversas autoridades do governo de Angola, chefiada pelo vice-governador da província de Cabinda, Antônio Goma está visitando a cidade. Eles chegaram na segunda-feira (03) e foram recibos pelo prefeito Riverton Mussi e pelo coordenador de Comércio Exterior, Adolpho Moura.

As próximas ações a serem traçadas, entre os dois governos, são a assinatura de tratados e acordos no sentido de facilitar, através de Cabinda, a chegada de outros empresários macaenses no território africano. “Estamos assinando um tratado de cidade-irmãs e alguns acordos de administração pública e empresarial que vão favorecer investimentos nas duas cidades”, afirmou.

O objetivo da comitiva é firmar parcerias técnicas na área de petróleo e gás, como também, nos setores de serviços e treinamentos. Há também um grande interesse dos angolanos em conhecer como se desenvolvem as relações entre o governo com a Petrobrás, as empresas que lhes dão suporte e a sociedade.

Para Adolpho Moura o mais importante é que a coordenadoria está colocando Macaé no roteiro internacional não só na área de petróleo e gás, mas, também, no setor de serviços e, principalmente, no de treinamento. “Eles estão em Macaé para fortalecer o intercâmbio internacional com a província de Cabinda”, explica.

No ano passado, a delegação de Cabinda visitou Lafayette, na Louisiana (Estados Unidos), cidade com a qual Macaé já possui estreita relação comercial. Durante reunião, prefeito de Lafayette indicou Macaé como opção de negócios, citando que a cidade é um exemplo de desenvolvimento de atividades relacionadas com a formação de tecnologia e administração pública. Esse fato, na opinião de Adolpho, demonstra a integração internacional de Macaé com outros países. “Noruega, Inglaterra e os Estados Unidos começam a ver Macaé como um pólo de atração internacional de negócios”, disse.

De acordo como coordenador de Comércio Exterior, Macaé está vivendo um processo no qual a população começa a se beneficiar, ou seja, o processo de exportação. “Se as empresas começam a exportar, surgem mais negócios e, por conseqüência, aumentam o volume de trabalho. Quando se gera exportação, isso gera emprego no local que vai exportar, culminando com o aumento de renda e melhores condições de vida para a população”, garante.

Na opinião do coordenador, a população tem muito a ganhar porque há uma grande identidade entre Angola e Macaé. Se houver uma união numa globalização total, ambas as áreas têm a ganhar. “Eles precisam muito da gente e nós temos muito a oferecer a eles. Isso gera negócios, que gera empregos”, finalizou.