Macaé será destaque na Feira de Ciência no Rio

10/10/2018 18:02:00 - Jornalista: Elis Regina Nuffer

Foto: Rui Porto Filho

Fecimac faz parte do calendário da Educação e contou com a participação de 58 projetos de oito escolas

Quatro projetos de escolas municipais vão representar Macaé na maior Feira de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado do Rio de Janeiro (Fecti), que será realizada nos dias 30 de novembro e 1º de dezembro, no Cefet/campus Maracanã, na capital. Os trabalhos selecionados estão entre os campeões da V Feira das Ciências de Macaé (Fecimac), que aconteceu, nesta quarta-feira (10), no hall da Robótica, na Cidade Universitária, promovida pela Secretaria Municipal de Educação. Em primeiro lugar ficaram as Escolas Maria Letícia com o trabalho "Daltonismo", e Polivalente, sobre "Aspirador de Pó".

Em segundo lugar ficaram os trabalhos sobre "Desigualdade sobre uso da água" do Colégio Maria Isabel e "Música efeito no corpo e na sociedade" da Escola Maria Letícia. Em terceiro, o Ciep Maringá com "Capacidades Físicas, Aquecimento Global" do Maria Isabel e "Vacina" do Maria Letícia. Vão para a Fecti “Agrotóxico Mata” e “Pet Nutri”, da Escola Municipal Oga Benário Prestes; “Presença de Aves como Indicadores para Atividades Pesqueiras no Rio Macaé”, da Escola Municipal Maria Letícia Santos Carvalho; e “Corrida na Mata Atlântica/Eco Quest”, da Escola Estadual Municipalizada Anísio Teixeira.

O evento faz parte do calendário da educação municipal de Macaé e contou com a participação de 58 projetos de oito escolas. Os temas variados prenderam a atenção dos alunos, que trocaram experiências e também dos visitantes, que assistiram às apresentações feitas pelos próprios alunos.

Os trabalhos que vão para a Fecti foram selecionados pela representante da feira estadual Renata Dumpel, que acompanhou a Fecimac do início ao fim.

- Eventos como esta Feira de Ciências são muito importantes e mostram o envolvimento dos alunos, o quanto ficam empolgados por apresentar seus trabalhos. Isto contribui para a divulgação da ciência e é um diferencial na educação -, avaliou a representante do estado. Ela explicou que a feira estadual seleciona trabalhos do 6º ano ao Ensino Médio.

Além da participação dos campeões em grandes eventos fora do município, o resultado da Fecmac contemplará nove alunos autores dos trabalhos premiados, que cursaram o Ensino Médio ou técnico até o final de 2019, com bolsas de Iniciação Científica Júnior do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Os campeões recebem, ainda, troféus até o terceiro lugar para o Ensino Fundamental I, Fundamental II e Ensino Médio e EJA.

E haverá mais oportunidades.Três projetos serão indicados para participar da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace) de 2019. Dois serão indicados para participar da Ciência Jovem 2019, organizada pelo Espaço da Ciência de Olinda, em Pernambuco, e três projetos receberão credenciamento para participar da Mostratec de 2019, em Novo Hamburgo (RS).

Participaram da feira as escolas Fazenda Santa Maria (Horto), Ciep Maringá (Campo do Oeste), Colégio de Aplicação (CAp-Novo Cavaleiros), Olga Benário Prestes (São José do Barreto), Maria Letícia Santos Carvalho (Novo Cavaleiros), Amil Tanos (Morro de Santana), Ancyra Gonçalves Pimentel (Miramar) e Carolina Curvello Benjamin (Trapiche).

'Ciência para Redução das Desigualdades' é tema da Fecimac

O tema da V Fecimac foi “Ciência para Redução das Desigualdades” e as escolas falaram sobre alimentação, gestão de resíduos e da água, conhecimento e distribuição de sementes e mudas, saneamento básico, benefícios da coleta seletiva e das hortas, reaproveitamento do óleo de cozinha e estudo de obesidade e estética da beleza.

A coordenadora da Fecmac, Rosemere Novaes, destacou a importância das escolas realizarem a feira dentro das suas unidades, com auxílio de professores e equipe pedagógica, o que desperta o interesse dos alunos para participarem da Feira de Ciências.

- São muitos projetos e todos com o engajamento direto dos alunos nas questões principais que envolvem o meio ambiente e as soluções que a ciência pode trazer. As escolas fazem este trabalho muito bem, com apoio da Secretaria de Educação, e a feira é a oportunidade de mostrar o resultado às pessoas e despertar o interesse de novas escolas e alunos participarem -, destacou. Rosemere é da Coordenadoria de Meio Ambiente da Superintendência de Educação Integrada, cuja responsável é Janaína Pinheiro.

A aluna Karina Rafaela Siqueira, 13 anos, uma das autoras do projeto “O Homem e o Desrespeito ao Ambiente”, ficou empolgada com a feira. “Gostei muito de explicar o nosso trabalho e ver as pessoas querendo saber. Foi muito bom”. O trabalho foi feito em equipe com os colegas Pedro Henrique Veras e Maria Eduarda da Silva, ambos também com 13 anos.


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