Nutricionistas combatem a obesidade infantil em Macaé

27/09/2019 14:53:00 - Jornalista: Equipe Secom

Foto: Divulgação

Oficinas de alimentação são realizadas por meio de parceria da prefeitura e a UFRJ

Em Macaé, de cada dez crianças de zero a cinco anos, três têm excesso de peso: risco de sobrepeso, sobrepeso e obesidade. No Brasil, uma em cada três crianças da mesma idade são diagnosticadas com peso elevado. Ambas as pesquisas têm como fonte o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional do Ministério da Saúde. Para combater esse mal, em Macaé, a Coordenadoria da Área Técnica de Alimentação e Nutrição (Catan) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) fizeram parceria para realizar oficinas de alimentação complementar.

Nelas, gestantes, mães, responsáveis e avós são orientados para que filhos, filhas, netos e netas tenham uma correta introdução alimentar após o período de lactação (amamentação). Nesta semana, nutricionistas das duas esferas (Catan e UFRJ) estiveram na Estratégia de Saúde da Família (ESF), no bairro São José do Barreto.

Alimentação Complementar

Segundo a nutricionista da Catan, Lilian Scherrer, existe um Caderno de Instruções para a população ser informada sobre a forma ideal de alimentação e nutrição para crianças com idades de zero a cinco anos.

"Esse manual contém regras e dicas como: "não oferecer açúcar e mel às crianças que acabaram de sair da amamentação", "não liquidificar alimentos para elas, mas amassar a comida de modo que a erupção da primeira dentição seja estimulada", entre outros, informou, acrescentando que o público-alvo também é orientado a montar o prato com cinco cores. Cada uma delas representa um alimento. "Isso garante acesso a variadas fontes de vitamina e minerais", ressalta.

Obesidade infantil

O primeiro fator que previne a obesidade infantil é a amamentação exclusiva até o sexto mês de vida, além da alimentação complementar dessa fase até os dois anos de idade.

"A educação alimentar e nutricional é a principal ferramenta para o controle e prevenção da obesidade infantil. Uma vez obesa, a criança pode sofrer rejeição social, pois não consegue correr e brincar como as demais", completa Lilian.


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