Prefeitura e Judiciário escolhem nome do grupo de apoio à adoção

05/12/2005 15:31:05 - Jornalista: Sonia Braga

Com o título “Adoção, um ato de amor” a Prefeitura de Macaé, através da Fundação de Ação Social (FAS), promove na quarta-feira (07), às 18h, na Casa dos Conselhos, à Travessa Quissamã, número 17 – Imbetiba, a quarta reunião para a escolha no nome do Grupo de Apoio à Adoção.

A Programação conta com a eleição da diretoria e a definição do nome do grupo. A reunião terá a presença do presidente da Fundação de Ação Social (FAS), Fernando Horta, do Juiz de Direito da Segunda Vara da Família, Infância, Juventude e Idoso da Comarca de Macaé, Glaucenir Silva Oliveira e de representantes da prefeitura e pessoas da sociedade civil. O Grupo de Apoio à Adoção será ampliado a partir da reunião, segundo a necessidade. A parceria com o Judiciário foi firmada para incentivar a adoção em Macaé.

O Grupo de Apoio à Adoção já existia no município, mas a partir de agora, com a parceria da prefeitura, através da FAS, está sendo ampliado. Para isso, outras reuniões já aconteceram para a criação do Estatuto, que já foi aprovado.

Na opinião dos envolvidos, adoção significa fraternidade, amor e carinho, mas apesar de ser um ato puramente de amor, a adoção suscita grandes indagações que diz respeito à família e mexe com interesses de quem já tem a guarda ou pretende adotar uma criança.

Na primeira reunião, o juiz Glaucenir explicou que, apesar da criação do Grupo de Apoio à Adoção e da vontade de abrigar crianças colocadas para adoção, a família pretendente passa por um estudo social e psicológico, onde a estrutura familiar conta muito. Segundo ele, é preciso averiguar se a criança crescerá num ambiente propício à sua educação e bem estar. Conforme o juiz, é uma burocracia obrigatória.

O presidente da FAS, Fernando Horta, explica a necessidade da parceria, que irá beneficiar 21 crianças abrigadas no Centro Municipal de Apoio à Infância e Adolescência - Cemaia. “Nosso principal objetivo é incentivar a adoção, principalmente de crianças com mais de três anos. A maioria dos casais procura recém-nascidas ou, no máximo, com quatro anos e, preferencialmente, da cor branca. Precisamos mudar isto e esta será a missão do Grupo de Apoio à Adoção”, conclui