Prefeitura fiscaliza bares com som alto nos Cavaleiros

21/01/2006 10:02:48 - Jornalista: Alexandre Bordalo

A prefeitura de Macaé fiscalizou bares com som alto na orla da praia dos Cavaleiros, na noite desta sexta-feira (20). Para isso, foi utilizado o medidor de decibéis (decibelímetro). Após as 22h, só é permitido 70 decibéis. Segundo o secretário de Ciência e Tecnologia e presidente interino do Instituto Macaé de Metrologia e Tecnologia (IMMT), Guilherme Jordan, o trabalho foi para medir, verificar e explicar a comerciantes, buscando, a princípio educar e conscientizar a comunidade.

Para isto, houve uma ação conjunta da secretarias de Ciência e Tecnologia (Sectec), de Meio Ambiente (Semma), de Fazenda (Semfaz), além da Guarda Municipal, Macaé Trânsito e Transportes (Mactran) e a Polícia Militar . Vinte funcionários destes órgãos públicos estiveram na orla da praia.

Os proprietários do Restaurante Picanha no Alho, na Avenida Atlântica, 972, foram informados pelo secretário para que não excedessem o volume, pois às 22h10, emitiam o som de 74 decibéis. Caso contrário, estariam passiveis a autuação e multa. No restaurante Sancho Pança havia 68 decibéis, portanto, abaixo do permitido e no Chalé da Praia também estava de acordo: 70 decibéis.

Segundo a fiscal de atividades econômicas e de posturas, Maria Cristina Correa Curty, a poluição sonora é um problema antigo na cidade. Bares, carros de publicidade, carros com músicas de funk com som elevado, além de obras, festas e bailes, passam do limite em toda a cidade. “Recebemos várias reclamações por semana”, explica. Na Secretaria de Meio Ambiente, por exemplo, são feitas uma média de quatro denúncias por dia.

Para Guilherme Jordan, de acordo com a orientação do governo municipal, deve-se buscar mais tranqüilidade para a população macaense, esclarecendo que há leis municipais de posturas e determinações do Código Nacional de Trânsito (Contran), mostrando que o máximo de som é de 70 decibéis.

A equipe dirigiu-se para o Fest Verão, na linha Verde, seguindo orientação do Ministério Público para fazer levantamento do volume sonoro. “Foi verificado que na concentração urbana ao redor do espaço onde o show está sendo realizado, o volume do som medido está dentro dos padrões permitidos por lei, não afetando os que têm casas próximas ao evento”, conclui o secretário Guilherme Jordan.