Prefeitura promove parceria com Fundação Bento Rubião

25/07/2005 15:08:47 - Jornalista: Sonia Braga

A coordenadora Pedagógica da Fundação Centro de Defesas do Direito Humano da Fundação Bento Rubião, Carla Moura, reuniu-se com o secretário de Promoção Social e Desenvolvimento Comunitário (Sempros), Valdeci Brandão, na manhã desta segunda feira (25). O objetivo foi promover a inclusão social das famílias que residem em área de risco e de inundação nas localidades de Ilha Leocádia, Nova esperança e parte do Novo Horizonte.

Na oportunidade foram discutidos outros itens, como a inclusão de adolescentes que vivem nas áreas de risco, no Projeto Nova Vida, e a criação de associação dos moradores, possibilidade descartada pelo secretário por ser incompatível com os procedimentos da prefeitura. “Como vamos legalizar uma associação que se encontra numa área de invasão? O apoio é dado às associações de bairros e localidades que estejam legalizadas junto aos órgãos públicos”, explicou.

Segundo Brandão, o prefeito Riverton Mussi não poupa esforço para agasalhar as famílias, principalmente as que foram retiradas da área de invasão, obedecendo ordem judicial. “As famílias que viviam em área de invasão na localidade de Nova Esperança foram remanejadas para uma pousada, por conta da prefeitura, conforme determinação do prefeito Riverton Mussi. Elas aguardam a construção das casas populares, previstas para serem entregues em setembro” disse. Brandão acrescentou ainda, que as famílias estão sendo assistidas pela prefeitura, através da secretaria e que cerca de 30 delas foram incluídas no projeto habitacional da Empresa Municipal de Habitação, Urbanismo, Saneamento e Água (Emhusa).

Ainda de acordo com Brandão, a prefeitura viabiliza o benefício a outras famílias nas mesmas condições, inclusive mantendo parceria com outras pastas do governo municipal, para dar suporte e trabalho aos chefes dessas famílias. “Temos de evitar o clientelismo, por isso, a prioridade é ensinar a pescar em vez de dar o peixe. Porém, há situações que a prefeitura ter de arcar, pelo menos no primeiro momento, com tudo que se faz necessário para que essas pessoas possam se sentir dignas”, completou.

A coordenadora Carla Moura enfatizou a necessidade de um plano de re-assentamento, através de pesquisa e cadastramento das famílias que vivem em área de risco, o qual foi argumentado por Brandão já existir esses dados. “É em cima dessas informações que trabalhamos. Tanto assim, que dentro das atividades da secretaria existe a viabilidade da inclusão de outras famílias.“ Os projetos prosseguirão em 2006. Até lá, outros serão implantados, para beneficiar o maior número possível de famílias. Não podemos afirmar acabar com o problema, pois como todos sabem, Macaé é uma cidade em desenvolvimento e as pessoas vêm pra cá em busca de oportunidades de emprego, mesmo sem ter qualificação profissional. O resultado é o que vemos diariamente: áreas invadidas e pessoas nas ruas. Esse é um problema social, não só da prefeitura, mas de todo o cidadão que deveria ser mais participativo nessa hora”, finalizou.