Prefeitura realiza intercâmbio comercial com Cingapura

12/05/2005 18:47:20 - Jornalista: Sérgio Lopes

Uma das características marcantes da política da prefeitura de Macaé é a integração entre todas as secretarias, visando manter sempre um canal aberto com as grandes empresas promotoras do desenvolvimento econômico e social do município.

O foco principal desse trabalho está sendo desenvolvido pela Secretaria Municipal de Indústria e Comércio, no sentido em que haja uma interação entre os grupos nacionais e internacionais sediados na Bacia de Campos.

Esse trabalho já apresenta resultados, e um exemplo disso foi a visita de uma comitiva do governo de Cingapura, esta semana, ao município para anunciar oficialmente que duas empresas de operações portuárias e prestação de serviços de equipamentos serão instaladas em Macaé.

De acordo com o coordenador de comércio exterior da secretaria, Adolpho Moura, a visita atende à política do governo para que se possa criar uma sinergia entre as empresas nacionais e estrangeiras. “Estamos preparando uma relação de empresas brasileiras localizadas em Macaé que tenham possibilidades de participar desse intercâmbio”, informou.

Cingapura é considerada um dos Tigres Asiáticos, grupo de países com alto nível de crescimento econômico. Importante entreposto comercial e financeiro, esta moderna e organizada cidade-estado, localizada no sul da península da Malásia, tem a maioria da população de origem chinesa que, no passado, foi ocupada pelos ingleses.

Sua força se revela nos serviços bancários, no turismo e na indústria de alta tecnologia - é o maior produtor mundial de discos rígidos para computador. Apesar dessa aparente solidez financeira, Cingapura não tem tradição na exploração da indústria de petróleo, porém, é o terceiro país em refinaria de petróleo. A cidade ainda sofre o impacto da crise do Sudeste Asiático ocorrido em 1997.

Cingapura, apesar da crise, têm um grande parque industrial de equipamentos e tecnologia. É isso que o coordenador de comércio exterior quer trazer para Macaé. “Queremos acoplar a tecnologia deles à nossa. Temos que vender nossas potencialidades de negócios e de pessoas capacitadas, enfim, temos que mostrar ao mundo nossa base extremamente sólida”, concluiu Adolpho.