Trabalho da Classe Hospitalar de Macaé é apresentado no Rio

06/04/2018 14:57:00 - Jornalista: Assessoria Educação

Foto: Ana Chaffin - Arquivo Secom

Iniciativa colabora para a adaptação dos pacientes hospitalizados no retorno à escola

A equipe do Classe Hospitalar, da Secretaria de Educação, participou, nesta sexta-feira (06), do “Encontro das Experiências do Rio de Janeiro – Atendimento Educacional em Ambientes Hospitalar e Domiciliar. Na ocasião, a Diretoria de Política de Educação Especial, do Ministério da Educação (MEC) fez uma pesquisa com todas as equipes do Classe Hospitalar do estado. O objetivo é identificar referências político-pedagógicos, normatizações, e legalização desenvolvidas pelos Sistemas Públicos de Educação Básica.

O encontro, realizado no Campus da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), também contribuiu para identificar programas, projetos e experiências significativas das secretarias estaduais e municipais.

Em Macaé, a Classe Hospitalar colabora para a adaptação dos pacientes hospitalizados no retorno à escola. O atendimento é feito para estudantes com até 12 anos, internados no Hospital Público de Macaé (HPM). A equipe é multidisciplinar e conta com o trabalho de quatro professores, além de dois auxiliares de serviços escolares na brinquedoteca, proporcionando um trabalho lúdico e mais humanizado, com o desenvolvimento de atividades artísticas, jogos pedagógicos e contação de histórias.

Os estudantes que recebem alta hospitalar, mas ainda não têm condições de voltar à escola, contam com Atendimento Pedagógico Domiciliar, que visa manter o vínculo e reintegração.

- As atividades são ministradas através de oficinas de leitura e escrita, jogos e artes e construções lúdicas que proporcionam o ensino, mas respeitando e adequando o estado físico e a saúde do aluno/paciente - frisou a coordenadora da Classe Hospitalar, Lisiane Braga, ressaltando que as atividades são planejadas uma vez por semana por toda equipe, mantendo a sintonia entre os projetos das escolas da rede de origem dos alunos.

Durante a atividade desenvolvida por um professor, os estudantes têm acesso a um currículo flexibilizado e/ou adaptado, favorecendo seu ingresso, retorno ou adequada integração ao seu espaço escolar, como parte do direito de atenção integral. O atendimento também tem como finalidades promover a aceitação, autoestima, segurança e melhor qualidade de vida em prol do desenvolvimento das potencialidades.