A viagem que a comitiva macaense está fazendo à Europa e a África começa a apresentar resultados positivos, principalmente, para o setor de petróleo e gás. Na África, o trabalho desenvolvido avança na formação de pessoal e de novas tecnologias dirigidas ao setor petrolífero. Já na Europa, grandes empresas poderão fazer negócios, desenvolvendo parcerias com investidores em Macaé.
De acordo com o secretário municipal de Indústria, Comércio, Desenvolvimento e Energia, Alexandre Gurgel, a parceria é viável. “As empresas européias têm tecnologia necessária para investir em Macaé podendo, com isso, ter facilidades de logística e infra-estrutura”, disse.
Segundo o coordenador de Comércio Exterior, da secretaria de Indústria e Comércio, Adolpho Moura, uma das primeiras ações da comitiva na África é a assinatura de um tratado de cidades-irmãs com o governador de Luanda. “A finalidade é a criação de intercâmbio comercial e tecnológico entre Macaé e o país africano”, falou.
Gurgel comentou que o governo escocês estimula os empresários locais a se envolverem no setor de petróleo e gás. “O governo investe bastante na mão-de-obra e na qualificação profissional. Toda a renda do petróleo é revertida na capacitação de pessoal”, disse.
Para o coordenador Adolpho Moura, as parcerias tanto com as empresas européias quanto com as africanas servirão para elas se espelhem no trabalho desenvolvido em Macaé. Segundo ele, a viagem tem criado um intercâmbio comercial e tecnológico, servindo de incremento de negócios entre as empresas estrangeiras localizadas em Macaé e as macaenses estabelecidas em Angola. “Desta forma estamos organizando um nincho de negócios na África”, disse.
De acordo com o representante do grupo, Evandro Esteves, gerente de vendas e mercado, Macaé tem muita tecnologia para oferecer, podendo ajudar na evolução do país africano. “Estamos tentando firmar intercâmbio de treinamento para formação de técnicos africanos em Macaé na área de offshore”, revelou.
A comitiva realizou várias reuniões com empresários ligados ao setor de treinamento, principalmente, o tecnológico. Um dos resultados obtidos foi a inclusão do LENEP (Laboratório de Engenharia e Exploração de Petróleo) e do IMMT (Instituto Macaé de Metrologia e Tecnologia) com as empresas de treinamento. “Estamos colhendo informações e trocando experiências para aproveitar as oportunidades, alinhadas aos produtos que eles disponibilizam”, finaliza Gurgel.