Ambulantes recebem capacitação em processo de legalização

15/02/2019 11:26:00 - Jornalista: Juliana Carvalho

Foto: Luís Gustavo Malheiros

Cerca de 200 ambulantes que estão em processo de cadastro ou recadastro participaram do encontro

Cerca de 200 ambulantes que estão em processo de cadastro ou recadastro na Prefeitura de Macaé participaram nesta sexta-feira (15) de capacitação realizada pela Coordenadoria Especial de Vigilância Sanitária (Covisa). Os profissionais receberam orientações em "Boas Práticas de Manipulação de Alimentos". A formação faz parte dos requisitos para obtenção da carteirinha que permite a atuação no comércio informal no exercício de 2019.

Olhares atentos e ansiosos permeavam o auditório lotado da Cidade Universitária. Para pessoas como Daniele Rodrigues, a capacitação permitirá que ela coloque em prática o funcionamento de sua barraca de pipoca e batata frita, em Glicério, região serrana de Macaé. "Um treinamento como esse é muito útil e necessário. O que aprendemos aqui evitará transtornos para os nossos clientes e também para nós comerciantes", afirmou.

Aposentado, Rondinele de Tavares encontrou no comércio informal um caminho para continuar em atividade, bem como reforçar a economia de casa. Ele e a esposa se dedicam à venda e fabricação de bolos, biscoitos, doces e salgados. Participar da formação e conseguir estar legalizado é uma realização. "É muito importante estarmos sempre de acordo com a lei. Saber como trabalhar e manipular corretamente os alimentos é fundamental. Isso irá acrescentar o nosso conhecimento e ampliar os cuidados que já temos, de higiene, por exemplo", destacou Rondinele cuja barraca itinerante irá percorrer as feirinhas da cidade.

Temperatura dos produtos, higienização das instalações e utensílios e como evitar contaminação foram alguns dos assuntos abordados pela palestrante Meire Gervásio que é fiscal sanitária da Covisa. Ela alertou os ambulantes que irão atuar com alimentos, sobre a importância da adoção de medidas de controle com o objetivo de prevenir e eliminar agentes que comprometam a qualidade higiênico-sanitária do que será comercializado. "O que buscamos é a segurança alimentar por meio de hábitos que devem fazer parte da rotina de quem atua com alimentação. Destacamos também a saúde dos manipuladores como fator essencial, bem como o uso correto dos equipamentos de proteção", concluiu Meire.


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