Carne Fraca: Vigilância orienta sobre aquisição de produtos

22/03/2017 11:20:00 - Jornalista: Equipe Secom

Foto: João Barreto

Ideal é evitar alimentos ultraprocessados

Para orientar a população macaense sobre a segurança dos produtos fabricados pelas empresas citadas no inquérito da operação "Carne Fraca", a Coordenadoria Especial de Vigilância Sanitária (Covisa) fala sobre a necessidade de que o consumidor adote atenção redobrada no momento da aquisição destes produtos.

A recomendação, segundo orientações do órgão, é verificar inicialmente a temperatura de armazenamento dos produtos refrigerados (média de 7ºC), as informações de procedência/origem, datas de fabricação e validade presentes em rotulagem, assim como a cor, textura e odor dos produtos e a integridade da embalagem.

- Produtos cárneos quando alterados e impróprios para consumo, geralmente apresentam variações em seu aspecto visual, como cor e textura, assim como mudança do odor característico -, afirma o coordenador Especial de Vigilância Sanitária, Bruno Paes.

Segundo ele, é importante que os consumidores tenham o conhecimento mínimo para aquisição dos produtos, analisando as condições de higiene do local, dos equipamentos e das pessoas que manipulam as mercadorias – principalmente aqueles que fracionam e embalam seus produtos – devendo o consumidor verificar se o estabelecimento possui o Boletim de Ocupação e Funcionamento (BOF), que é a Licença Sanitária expedida pelo município.

Outro item importante na hora da compra de produtos de origem animal está em verificar se o produto possui o Selo de Registro no Órgão de Fiscalização competente, podendo ele ser municipal, estadual ou federal (SIM-Macaé, SIE-RJ e SIF).

Direitos do Consumidor

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) recomenda que o consumidor priorize alimentos in natura, ou minimamente processados e não embalados e evite alimentos ultraprocessados (salsicha, linguiça, nuggets, hambúrgueres, dentre outros) seguindo as recomendações do Guia Alimentar para a População Brasileira.

O responsável pelo Setor de Alimentos da Covisa, Croif Monteiro, ainda alerta aos consumidores quanto à aquisição de carne moída. “O consumidor que não quiser ser enganado, deverá pedir o corte/carne ao açougueiro e solicitar que o mesmo realize a moagem desta em sua presença. Carne previamente moída só é permitida se já vier embalada assim da empresa fornecedora. Carne previamente moída em açougues é terminantemente proibida por lei (Dec. Lei Estadual nº 6538/83), uma vez que o consumidor não poderá ter certeza se o produto é seguro e sem adulterações, ou ainda se é o produto correspondente ao corte/carne pedido pelo cliente”.

Qualquer dúvida, sugestão, reclamação ou denúncia, a população poderá se utilizar dos seguintes canais de comunicação: telefone: (22) 2762-0935 ou e-mail: visa@macae.rj.gov.br, ou dirigir-se até à sede da COVISA, localizada na Rua José de Aguiar Franco, 2150, Costa do Sol, Macaé/RJ.


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