Saúde realiza encontro sobre notificações em caso de violência

07/08/2017 14:52:00 - Jornalista: Liliane Barboza

Foto: Ana Chaffin

Especialista ressalta importância de formulário ser preenchido de forma correta

A Área Técnica de Vigilância e Prevenção de Violências e Acidentes da Secretaria de Saúde realizou na manhã desta segunda-feira (7), no auditório do Centro Administrativo Luiz Osório (Cealo), um encontro para tratar sobre notificações de casos de violência. O objetivo foi tirar as principais dúvidas de quem preenche o formulário.

A assistente social da Área Técnica de Vigilância e Prevenção de Violências e Acidentes, Deolinda Dias Ferreira, informou durante o encontro que a finalidade é aumentar o número de notificações e possibilitar uma melhor qualidade no trabalho, principalmente na elaboração de dados corretos.

- Queremos que as unidades aumentem o número de notificações, sejam elas particulares ou públicas. Notamos que existem muitos formulários que não são preenchidos de forma correta. Por isso, é importante que não haja dúvida. A postura da pessoa que preenche a notificação deve ser com ética e acolhedora - disse.

Uma das participantes do encontro, a pedagoga Dilma Negreiros, disse que trabalha com adolescentes e sempre ressalta a importância de se notificar casos de violência.

Durante o encontro, os participantes tiveram a informação sobre as violências, qual o trabalho desenvolvido pela Área Técnica de Vigilância e Prevenção de Violências, como devem ser realizadas as notificações, por que é necessário notificar os casos de violência, como é a ficha do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), entre outras informações.

Notificações vão de tráfico de pessoas a violência doméstica

As notificações devem ser feitas em caso suspeito ou confirmado de violência contra crianças, adolescentes, mulheres, pessoas idosas, pessoa com deficiência, indígenas, população LGBT e homens em situação de violência doméstica ou intrafamiliar, sexual, autoprovocada (suicídio), tráfico de pessoas, trabalho escravo, intervenção legal (praticada por agente da lei) e violências homofóbicas.

Casos de violência sexual e o autoprovocado (suicídio) devem ser notificados em, no máximo, 24 horas, de acordo com a portaria n° 1271/2014 do Ministério da Saúde.

Mais informações poderão ser obtidas pelo telefone: 2765-8700, ramal: 239, de 9h às 17h, no Centro Administrativo Luiz Osório (Cealo), no primeiro andar.


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