Participação no Vidas em Redes aumenta em 50%

20/10/2021 10:40:00 - Jornalista: Waleska Freire

Os encontros virtuais acontecem todas às sextas-feiras, das 8h às 9h

Os encontros semanais do projeto Vidas em Rede têm atraído cada vez mais adeptos às práticas das meditações em movimento, Tai-Chi Chuan, e Gestalt-Musicoterapia. Já foram realizadas, este ano, 32 edições da programação, com a participação de, em média, 35 pessoas em cada uma. O projeto acontece todas as sextas-feiras, das 8h às 9h da manhã, através da plataforma Zoom. Este ano, o Vidas em Rede obteve 50% de aumento na procura. Para se inscrever gratuitamente basta acessar o link: https://forms.gle/1cKcK4mzXiZCqxTb8.

Nesta sexta (22), o Vidas em Rede vai instigar seus participantes a refletirem sobre a construção de novos mundos. Entre eles, estão alunos de graduações diversas; pessoas residentes em Macaé, Campos, e de outros estados como São Paulo, Curitiba, e, inclusive brasileiros residentes fora do Brasil. Educadores, advogados, profissionais da área de saúde, desenvolvimento social, donas de casa, e aposentados são outros participantes dos encontros semanais.

“São pessoas que buscam desenvolver o olhar sobre os sentidos da vida. Muitas estão sofrendo muito com a questão da pandemia. No entanto, percebe-se que este sofrimento é produzido pela falta de espaços de pertencimento afetivo”, relata o professor doutor Paulo de Tarso, coordenador da Universidade Livre e do Laboratório de Emoções, Afetos, Sociedade & Subjetividades (LEMASS) da Secretaria Adjunta de Ensino Superior da Secretaria de Educação.

A Secretária Adjunta de Ensino Superior, Flaviá Picon, afirma que muitas pessoas com quadros emocionais agravados devido à pandemia acreditam que participar do Vidas em Rede tem produzido mudanças em suas formas de viver, de construir novos modos de cuidar de si e das pessoas que convivem.

“Um outro ponto importante: os participantes estendem o que aprendem durante os encontros para outras pessoas. Desta forma, produz-se uma rede de cuidados que alcança outras pessoas que fazem parte dos vínculos afetivos dos participantes. Acreditamos que abrir as percepções das populações nesta direção é um convite para que todos possam ingressar numa cultura reflexiva do nosso papel no mundo, na sociedade e em nossas relações. Este é o trabalho que o Ensino Superior está desenvolvendo no programa Vidas em Rede. Um trabalho que instiga seus participantes a mobilizarem seus afetos, emoções e pensamentos na direção da novidade, da curiosidade voltada à inovação da vida e da construção de novos mundos”, finaliza.