Caps realiza roda aberta de danças circulares no Solar dos Mellos

27/04/2015 15:27:00 - Jornalista: Ana Menezes

Foto: João Barreto

Bem estar é trabalhado durante interação

Uma parceria do Centro de Atenção Psicossocial (Caps Betinho) com o Museu Solar dos Mellos realizou nesta segunda (27), às 10 horas, a roda aberta de dança circulares. O objetivo do evento é ocupar espaços públicos e discutir saúde mental, além de promover uma interlocução com a sociedade, minimizando o preconceito e a exclusão social, e resgatando o senso coletivo da dança e o bem estar.

Quinze assistidos realizam as atividades de danças circulares, que faz parte das oficinas terapêuticas do Caps Betinho há cerca de cinco anos. “A dança circular funciona como uma terapia para eles, pois desenvolvem a interatividade e a coordenação motora, além da diversão garantida com canções e coreografias”, informou a psicóloga do Caps Betinho, Fabrice Sanches.

Ela explicou ainda que nas danças circulares, qualquer pessoa pode participar. "São passos simples, permitindo a participação de todos, independente de terem prévio conhecimento em dança”, pontuou.

Segundo Fabrice Sanches, a escolha do museu como espaço de apresentação da roda foi estabelecida por ser um espaço cultural de ampla visibilidade. “O Solar dos Mellos é um local agradável, que abraçou nossa causa, além de estar situado na região central da cidade. Com isso, as pessoas que passam pela calçada se interessam, e procuram saber o motivo da ação, apoiando a ideia, e realizando um diálogo continuado com os diversos atores sociais para promover o respeito à forma singular de existência do portador de sofrimento psíquico grave”, frisou a psicóloga.

A participante assistida do Caps, Jackeline Oliveira, de 44 anos, disse que gostou muito do evento, e após as danças está se sentindo bem, e em paz. Já Sonia Maciel, de 56 anos, informou que é a primeira vez que participou da roda, e que adora dançar. “Sempre participei das oficinas no Caps, e essa apresentação foi divertida”, afirmou Alteir da Silva, de 48 anos, também atendido pelo Caps. Após a apresentação no Museu, os participantes retornaram ao Centro de Saúde, dando continuidade às demais oficinas oferecidas pela entidade.


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