Foto: Juranir Badaró
Quem apresenta tosse há mais de três semanas deve fazer o exame
Na sexta-feira, das 8h às 12, os profissionais do Programa de Vigilância e Controle da Tuberculose e estudantes de enfermagem da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) estarão no Terminal Central conscientizando a população sobre o problema da tuberculose, além da oferta de exames com coleta de material para análise.
Já entre os dias 27 e 31, as orientações serão repassadas pelos profissionais das unidades de saúde na sala de espera. A coordenadora de enfermagem na Atenção Básica, Carla Corga, lembra que a tuberculose tem cura, o tratamento é simples e dura em média seis meses. "O abandono do tratamento favorece a transmissão da doença para outras pessoas, através da fala, tosse e espirro", disse.
O Programa de Vigilância e Controle da Tuberculose funciona de segunda a sexta-feira, de 8h às 17h, no Centro de Saúde Dr. Jorge Caldas. De acordo com a coordenadora do programa, Raquel Lima, todos os anos surgem aproximadamente 150 novos casos. "Ao apresentar os sintomas, o indivíduo pode procurar o programa, onde é feito o diagnóstico através de exames laboratoriais e raio-x de tórax. O exame é eficaz e o resultado é obtido em 24 horas", frisou.
Tuberculose - A tuberculose é uma doença infectocontagiosa que atinge principalmente os pulmões, mas a doença pode ocorrer em outras partes do corpo como os rins, ossos, meninges. Tosse por mais de três semanas, com ou sem catarro, acompanhada ou não de febre ao fim do dia, suor noturno, falta de apetite, perda de peso, cansaço ou dor no peito pode ser tuberculose.
O tratamento deve ser feito o quanto antes e por um período mínimo de seis meses, diariamente e sem nenhuma interrupção, mesmo com o desaparecimento dos sintomas. O tratamento só termina quando o médico confirma a cura por meio de exames. Compartilhar talheres, copos, toalhas ou banheiro não transmite tuberculose. Beijos e abraços também não.