Petrobras anuncia investimentos na Bacia de Campos

22/12/2017 11:15:00 - Jornalista: Equipe Secom*

Foto: Rui Porto Filho

Investimentos na região da Bacia de Campos são da ordem de U$ 18,9 bilhões

A Bacia de Campos receberá investimentos de U$ 18,9 bilhões entre 2018 e 2022, conforme prevê o plano de negócios e gestão da Petrobras, divulgado nesta quinta-feira (21), no g1.globo.com. Serão quatro novas plataformas e seis novos blocos exploratórios. A parceria será com a empresa Statoil, no campo de Roncador, com compartilhamento de tecnologia e aumento do fator de recuperação.

A iniciativa busca aumentar o valor da bacia, já que a região é responsável por 50% da produção da empresa. Entre as quatro novas plataformas estão a de Tartaruga Verde e Mestiça, com previsão de implantação em 2018, e, em 2021, as plataformas do Integrado Parque das Baleias e Revitalização Marlim 1 e 2.

Os seis novos blocos exploratórios foram adquiridos pela empresa na 14ª Rodada de Concessão da Agência Nacional do Petróleo. No dia 18 de dezembro, a Petrobras assinou contratos com a empresa norueguesa Statoil, o acordo entre as companhias envolve cessão de 25% da participação da Petrobras no campo de Roncador, pelo valor total de US$ 2,9 bilhões.

Na última semana, o Prefeito de Macaé, Dr. Aluízio recebeu o presidente da Petrobras, Pedro Parente, em seu gabinete. Durante a reunião, Parente afirmou que a Petrobras trabalha na recuperação financeira da estatal. "A empresa tem uma dívida muito grande ainda. Estamos trabalhando para resolver essa questão. Apesar dessa dívida, ainda é a empresa que mais investe no nosso país. Vamos continuar investindo cerca de U$ 15 bilhões por ano. Portanto, para os próximos cinco anos, provavelmente um total de U$ 75 bilhões serão investidos", disse.

- A região está pronta para o recomeço, se preparando para um novo ciclo fundamental não só para a região mas para todo o Brasil. Isso demonstra o vigor que a região ainda tem. Temos, ainda, o anúncio da licitação para a reforma de 39 plataformas, gerando três mil empregos diretos. Um recomeço com eficiência, competência, com novos empregos e evitando o desperdício -, pontuou Dr. Aluízio.

Termelétrica de Macaé vence leilão

Outro investimento que contribuirá para a geração de empregos em Macaé é o projeto da Usina Termelétrica (UTE) Vale Azul II, do Grupo EBTE Engenharia. A empresa foi uma das principais vencedoras do leilão de energia realizado esta semana pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), de acordo com matéria publicada no jornal O Debate (21/12). A base, que utilizará gás processado pelo Terminal Cabiúnas, começará a ser construída no município a partir do segundo semestre de 2018.

O leilão A-6 teve como objetivo a contratação de energia elétrica produzida por novos empreendimentos ativados com fontes hidrelétrica, eólica e termelétrica (a carvão, a gás natural em ciclo combinado e a biomassa). De acordo com a Aneel, o início de suprimento deve ocorrer em seis anos.

A UTE Vale Azul II concorreu entre os empreendimentos de produção de energia com fonte de gás natural. A vitória foi garantida através da oferta do menor preço médio por megawatts produzido, o que garante ao consumidor um valor mais baixo de consumo.

A UTE Vale Azul II pertence a um grupo composto por outras duas usinas termelétricas, projetadas pela EBTE Engenharia para atender a demanda crescente de energia para a cadeia produtiva de óleo e gás, assim como para outras vertentes econômicas em ascensão no Norte Fluminense e na Região dos Lagos. O empreendimento ocupará área situada à margem da RJ 168, a Estrada da Serra.

O Grupo EBTE inscreveu apenas um dos três projetos de termelétricas no leilão devido ao atual volume de gás ofertado pelo Terminal Cabiúnas, que recebe a produção das Bacias de Campos e Santos.

A UTE Vale Azul II será o primeiro empreendimento executado pela EBTE em Macaé, dentro do portifólio que inclui ainda os dois terminais do Tepor Macaé, a Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) e o terminal de armazenamento de petróleo, projetos para ocupar áreas industriais do São José do Barreto, Ajuda e Imburo.

* Com material do G1 e jornal O Debate.


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