1º Curso de Patrulha Maria da Penha é realizado na Pesagro

16/08/2022 14:39:00 - Jornalista: Liliane Barboza

Foto: Thiago Gadelha

O objetivo é formar novos patrulheiros para atuar na Patrulha Maria da Penha

O 1º Curso de Patrulha da Penha teve início nesta terça-feira (16), no auditório da Pesagro. O conteúdo programático da formação é de responsabilidade da equipe Maria da Penha de Macaé e tem o apoio logístico do Centro de Treinamento Tático Operacional (CTTO).

De acordo com informações do instrutor policial, especialista em explosivos, gerente de crise e negociador, João Henrique Ribeiro, o objetivo do curso é formar novos patrulheiros para atuar na Patrulha Maria da Penha.

"Estão participando do curso 40 pessoas, que são de Macaé e outras cidades vizinhas, e também de Niterói e São Paulo. Da região sudeste, esse é o primeiro curso de formação da Patrulha Maria da Penha", informou.

Ele acrescentou ainda que a Guarda Municipal possui um cronograma de cursos e, para essa formação específica, haverá capacitação apenas para o próximo ano.

Ribeiro explica que o curso dura o dia todo e os participantes estão tendo a noção sobre a Legislação vigente, história de criação da Lei Maria da Penha e ainda noções sobre os direitos da mulher.

"Esses são alguns dos assuntos abordados, mas o principal é a troca de informações. Todos estão tendo oportunidade de ver como cada local tem o seu 'modus operandi', para ter um ponto comum de atendimento", pontuou.

O 1º Curso de Patrulha Maria da Penha prossegue nesta quarta-feira (17), das 8h30 às 17h, na Pesagro. Todos os participantes ganharão certificados.

A Patrulha Maria da Penha funciona na Rua Teixeira de Gouveia, 634, Centro. Denúncias e informações por meio dos telefones 0800-2822108 e (22) 99826-6263.

Patrulha Maria da Penha

O programa foi instituído pela lei 4.350, em 8 de março de 2017. O objetivo é fiscalizar e monitorar as determinações judiciais, garantindo a efetivação da lei e, assim, colaborar para a diminuição da violência contra a mulher.

O primeiro acolhimento é realizado, normalmente, na delegacia. Depois, caso a vítima concorde, institui-se a medida protetiva, com monitoramento do local indicado. A ideia é saber se o agressor aproximou-se, além do envio de relatório ao juiz. A ação tem validade de 120 dias e pode ser prorrogada.


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