Acesso ao aterro sanitário: prefeitura marca reunião com ANTT

O presidente da Câmara Permanente de Gestão, Romulo Campos, e os secretários de Serviços Públicos, George Jardim, e de Meio Ambiente, Maxwell Vaz, participam na quinta-feira (9) de reunião com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para dar solução definitiva ao trecho que dá acesso ao novo aterro sanitário. Na manhã desta sexta-feira (3), a estrada vicinal que é a entrada para o aterro foi fechada pela Autopista Fluminense, a concessionária que administra a BR-101, com autorização da ANTT.

Com a interdição da estrada, parte das 240 toneladas diárias que são enviadas para o aterro ficaram sem ter para onde ir, o que provocou reação imediata dos secretários municipais. “O governo não quer criar qualquer inconveniente para a Autopista Fluminense, da mesma forma que não aceita que a Autopista atrapalhe o recolhimento do lixo da cidade”, afirmou o presidente da Câmara Permanente de Gestão, um dos primeiros a chegar no local da interdição, junto com George Jardim.

Para chegar ao novo aterro sanitário, que tem todos os licenciamentos necessários para funcionar, os caminhões de lixo saem do município, entram na Avenida Amaral Peixoto, passam em seguida no Trevo dos 40 e cerca de vinte quilômetros à esquerda depois, entram em uma estrada vicinal que leva ao aterro. A interdição da estrada vicinal, feita com blocos de concreto que também atrapalharam kombis escolares e caminhões que escoavam a produção agrícola do entorno, foi feita em uma estrada municipal, o que causou ainda mais estranhamento por parte dos secretários.

- Os caminhões ficaram três horas sem poder entrar no aterro sanitário, o que causou um problema para a prefeitura. Crianças e produtores rurais ficaram prejudicados, o que agrava a situação. Esperamos no dia 9 resolver com a ANTT esse problema em definitivo, inclusive temos o projeto para a construção do acesso definitivo – explicou o secretário de Serviços Públicos.