Aedes aegypti na mira da prefeitura

07/12/2015 18:57:00 - Jornalista: Catarina Brust

Foto: Bruno Campos

Governo intensificará ações e mobilização social para combate ao mosquito em período considerado crítico

O mosquito transmissor da dengue, zika vírus e febre chicungunha, o Aedes aegypti, está na mira da Prefeitura de Macaé. Em reunião nesta segunda-feira (7), com todos os secretários municipais, o prefeito Dr. Aluízio ressaltou que os próximos três meses serão de intenso combate ao criadouro do mosquito transmissor e que esta é uma questão de cidadania. Todas as pastas do governo estarão envolvidas em ações sob as diretrizes da Secretaria de Saúde.

Como aconteceu em 2014, Macaé vai combater o vetor das doenças por meio de uma força tarefa de todas as secretarias. O objetivo é conscientizar a população para a gravidade da situação e também evitar a proliferação das doenças decorrentes do Aedes aegypti que hoje podem causar até a microcefalia em recém-nascidos.

- Esse é um problema do Estado e do Brasil. Uma ação da cidade e de cidadania em que todos têm que participar. Vamos passar os próximos três meses combatendo o mosquito transmissor, com ações em todo o município e, principalmente, onde houver alto índice de infestação – disse o prefeito.

O secretário de Saúde, Pedro Reis, informou que o combate será diário e as vistorias serão intensificadas mais ainda.

- Durante todo o ano, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) faz os mutirões semanais nos bairros. Neste momento, com a chegada das chuvas e do verão, além do aparecimento de doenças graves, Macaé vai fazer um trabalho mais intenso. Não só com a atuação dos agentes de endemias do CCZ nas residências, mas também alertando a população para auxiliar na busca de possíveis criadouros. A larva do mosquito pode nascer em qualquer utensílio ou recipiente, seja ele uma tampinha de garrafa ou uma caixa d’água destampada. A responsabilidade do combate é de todos – pontuou Pedro Reis.

Entre as ações das secretarias, estão a divulgação das atividades realizadas no combate; sensibilização das comunidades com maior índice de infestação; capacitação dos profissionais de saúde; adesão de multiplicadores dos cuidados preventivos como alunos, instituições e outros públicos; ampliação das campanhas de conscientização, entre outras.

O coordenador do CCZ, Flávio Paschoal, lembrou que 95,3% dos criadouros são detectados nos imóveis residenciais e comerciais e 4,7% em terrenos baldios. “Esse é um momento de mobilização social. Os agentes precisam contar com o apoio da população para poderem fazer o trabalho e a população precisa colaborar não deixando na sua residência possíveis criadouros para o mosquito”, explicou.

A prefeitura de Macaé também disponibiliza o Disque Dengue 08000226461 para solicitações ou reclamações. A população pode entrar em contato com o Centro de Controle de Zoonoses ainda pelos telefones: (22) 2772-6461 / 2796-1186.


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