Foto: Bruno Campos
A presidente da Fundação Macaé de Cultura, Sheila Polly, recebeu os bailarinos
A cultura pode ser definida como o conjunto formado pela linguagem, crenças, hábitos, pensamento e arte de um povo. Outra definição se refere mais estritamente às artes de caráter mais erudito como a literatura, pintura, escultura e dança. É neste segmento que a prefeitura de Macaé, através da presidente da Fundação Macaé de Cultura, Sheila Polly, vem trabalhando para elevar a cultura macaense, trazendo para o palco do Teatro Municipal ícones da cultura brasileira.
Apresentado na noite desta terça-feira, o espetáculo “Divertissement”, com os primeiros bailarinos do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, Ana Botafogo e Marcelo Misailidis, é um exemplo disso. Após entrevista coletiva, os bailarinos Ana Botafogo e o Marcelo Misailidis atenderam a cerca de 25 crianças do Programa Art Luz, da Fundação Macaé de Cultura. “É um prazer enorme poder passar para essa nova geração a importância de persistir, de lutar pelo seu ideal, pois nada na vida é fácil”, destaca Ana.
Já Marcelo diz que o balé é uma arte que desprende muita energia, dedicação e força de vontade, mas que o prazer supera todos os obstáculos.
Com os olhos atentos, os alunos dos núcleos da Fronteira, Morro de São Jorge, Santana, Malvinas e Aeroporto, pareciam estátuas de tão absortos com aquelas presenças que jamais serão esquecidas. Com 14 anos, Thainá Felizardo freqüenta as aulas de balé no Art Luz desde os seis anos de idade e ficou emocionada ao ver Ana Botafogo de perto. “Estou até com vontade de chorar. Ela é perfeita. Acho muito difícil chegar aonde ela chegou, mas não vai me faltar determinação”.
A diretora do Art Luz, Ângela Terra ressalta que este contato é muito importante para eles, pois é o universo em que eles vivem. “Além de mostrar a importância da dança, aumenta sensivelmente a auto-estima dos alunos, e este é o nosso objetivo”.
- Hoje é um dia muito feliz para nós da Fundação Macaé de Cultura. Estamos aqui para fazer a diferença e tornar a cultura acessível a todas as classes. Queremos a comunidade participando dos nossos eventos e assim construirmos uma rica história cultural, sentenciou Sheila Polly.