O Programa Art Luz dá início nesta sexta-feira (27) ao projeto Portas Abertas, que oferece gratuitamente à população espetáculos de teatro e dança de diversas escolas da cidade. O evento será realizado no Teatro Municipal de Macaé, a partir das 19h, também no sábado – com extensa programação para todos os gostos.
Na sexta-feira (27), serão exibidos filmes sobre a cidade de Macaé e o distrito do Sana. Logo depois, o palhaço Clow e sua flauta animam a criançada, com apresentação circense conduzida pelo professor de flauta Paulo Lima, do Sana. Em seguida, é a vez da apresentação do grupo de percussão Sambando, também do sexto distrito.
Haverá continuidade na proposta de integração com apresentação do Grupo Portadores de Alegria, com a coreografia “Cortejo”. As crianças do Sana irão apresentar seus conhecimentos do estilo jazz, seguindo a coreógrafa Vera Bastos.
Atores e atrizes do professor de Teatro do Programa Art Luz, Manoel Thomas, do núcleo do Parque Aeroporto, apresentarão um esquete. Já do núcleo da Fronteira (Art Luz), a coreógrafa Thamires Mariano realiza o trabalho artístico “Conversas”, cujas músicas são de Elis Regina. A coreógrafa Kathiane Lopes (Fronteira) também vai mostrar ações culturais embasadas no jazz.
Além delas, também haverá coreografia de Cristine Ximenes (jazz), da Fronteira e apresentação da bailarina Thainá Possidônio, com a coreografia “Menina Sapeca”, da coreógrafa Kathiane Lopes.
O momento significativo desta sexta-feira (27) será a apresentação de professores de atividades culturais e artísticas do Art Luz, que são ex-alunos do programa. Entre eles estão: Fabiano Coelho (Malvinas), Márcia Soares e Natália Mathias (Malvinas), Gleidson Carvalho e Pedro Henrique Lopes (Parque Aeroporto) e Alencar Rosa (Nova Holanda, onde dá aulas).
Já no sábado (28), após a apresentação cinematográfica a partir das 19h, é a vez do professor Mardoni (Malvinas) conduzir seus alunos à percussão com latas, quando a criatividade será acionada. Em seguida, acontece coreografia “Festa” com a professora Márcia Soares (jazz, das Malvinas).
A professora de teatro Cláudia Bispo orientará seus alunos (atores e atrizes da Cia Art Luz de Dança e Teatro) dirigindo uma apresentação de esquete. Depois, a programação segue com duas coreografias de grupo de dança da Fronteira. Para finalizar, a coreógrafa Alessandra Gripp levará alunos e alunas a atuarem artisticamente.
Portas Abertas
O projeto Portas Abertas consiste em apresentações conjuntas entre os bailarinos, atores e artistas do programa com escolas de dança e teatro do município. “É importante fortalecer os laços que unem as camadas artísticas da nossa cidade”, conta a diretora executiva do Art Luz, Lúcia Pacheco.
Lúcia diz ainda que nessa primeira fase, os artistas do programa irão atuar paralelamente com a Cia de Dança Portadores de Alegria – que promove a dança inclusiva para deficientes físicos. Atores, bailarinos e músicos do Art Luz do distrito do Sana também irão participar das apresentações.
- Daremos valorização a grupos como CIEM H2 (Hip Hop), Âmbar (Jazz, sapateado e outras modalidades), Cláudia (jazz, dança espanhola e outros estilos), que, em etapas posteriores irão se apresentar no teatro junto com a Cia Art Luz de Dança e Teatro - comenta.
Além disso, também haverá integração com grupos musicais e teatrais espalhados na cidade. O objetivo do projeto é resgatar e difundir as manifestações culturais. Em 2008, o Art Luz está completando dez anos de existência, oferecendo atualmente oportunidades de aprendizagem de diversas atividades artísticas a cerca de duas mil crianças, adolescentes e mulheres, moradores da periferia de Macaé.
O projeto Portas Abertas surgiu com a necessidade de promover a disseminação cultural discutida durante a Conferência de Cultura, realizada mês passado, no colégio Estadual Luiz Reid. “Estamos buscando a união com grupos de dança para que aconteçam inspirações e trocas de experiência e de conhecimento entre os artistas, além do fortalecimento de suas aptidões culturais”, elucida a diretora geral do Programa Art Luz, Ângela Terra.
A idéia também é fundir os elementos propulsores da dança inclusiva macaense, trabalhando em conjunto em eventos, palestras e oficinas. “Todos irão mostrar ao público suas respectivas ações e coreografias específicas, devidamente ensaiadas e treinadas”, informam as agentes culturais.