Art Luz rumo ao maior festival de dança do mundo

16/07/2009 14:21:32 - Jornalista: Eloísa Seady

Foto: Bruno Campos

Cia Art Luz de Dança participa dos próximos 10 dias do Festival de Dança de Joinville

Joinville. Esta será a casa de dezessete bailarinos e quatro professores da Cia Art Luz de Dança e Teatro nos próximos dez dias, onde estarão se apresentando em duas modalidades, jazz e contemporâneo, na mostra competitiva - palco fechado e mais duas em palco aberto com hip hop e contemporâneo.

Esta será a terceira vez que a Cia vai participar do festival. Na bagagem, muita ansiedade e exaustivas horas de ensaio e muita dedicação. “Tudo isto vale a pena. Só em estar participando deste festival, já é uma conquista e tanto para nós. Isto sem falar, que estaremos competindo, com chances de trazer medalha para Macaé. Nós vamos arrasar”, declara o professor de Hip Hop, Sandro Ferreira.

As coreografias de Alessandra Gripp, “Telma” (contemporâneo) e “Cinderela” (jazz) são as grandes vedetes da Cia, pois são as competitivas. “É muito gratificante para mim que estou no Programa Art Luz há oito anos. Vou participar de todas as quatro coreografias. Podem ter certeza que o grupo dará o máximo para garantir uma medalha. Foi um trabalho árduo, treinamos muito para estar aqui”, salienta o bailarino Pedro Henrique Lopes.

A coordenadora do programa Art Luz, Ângela Terra, explica que as coreografias de palco aberto, “Estação 171 Parada Radical”, hip hop de Sandro Ferreira e “Um tanto de coragem”, contemporâneo de Alessandra Gripp, são muito importantes também, pois, elas farão várias apresentações em diversos lugares, e isto dá visibilidade à Cia.

Outro ponto que está causando muita ansiedade nos participantes é o “Encontro das Ruas”. É um encontro de hip hop que acontece em um local determinado pela organização, que atrai milhares de bailarinos tanto para ver como para participar. Há dois anos no programa, Allan Vitor, 20 anos, disse que quando eles souberam do encontro, as inscrições já tinham acabado, mas que só em ver dá para aprender muita coisa.

Macaense de nascimento e bairrista por opção, a vice presidente da Fundação Macaé de Cultura, Ana Cristina Thomaz Cabral, diz que só o fato da Cia ter conseguido uma classificação é importante, não só para Macaé mas também para o intercâmbio de experiências que eles terão.

A partida da Cia causou muita emoção e mobilização de todos da Fundação Macaé de Cultura, observa a presidente e secretária de Cultura, Sheila Polly. “A importância desta participação é imensurável. Isto é um incentivo para os demais alunos, que comprova que estamos no caminho certo. É a arte no resgate da cidadania. Estamos torcendo por eles”, finaliza.