Foto: Kaná Manhães
Caminhada aconteceu nesta quinta-feira
A Subsecretaria de Infância e Juventude (Sinjuv) de Macaé prossegue com as caminhadas da campanha “Todos contra a Pedofilia”. Nesta quinta-feira, cerca de 60 pessoas percorreram o trecho entre as praças Washington Luiz e Veríssimo de Mello, distribuindo panfletos e carregando faixas, com o objetivo de conscientizar e sensibilizar a população sobre pedofilia.
De acordo com a coordenadora da Sinjuv, Cíntia Carla da Silva, a subsecretaria quer orientar as pessoas sobre o que vem a ser pedofilia, fazendo com que a sociedade seja despertada contra o abuso sexual de crianças e adolescentes.
- Este crime não é bem conhecido, mas existem casos dessa agressão no município de Macaé. Queremos promover uma revolta sadia que gere uma reação na sociedade – justifica Cíntia Carla, reportando-se às ações da campanha “Todos contra a Pedofilia”, como as caminhadas.
A respeito da conscientização sobre tal crime, a coordenadora da Sinjuv comenta que os pais têm condições favoráveis de executar um olhar protetivo a seus filhos, devido à proximidade. Olhar protetivo ocorre quando se visualiza o dia-a-dia das crianças, tomando conhecimento de suas emoções, uma vez que elas são transparentes mostrando o que sentem. Depressão constante e choro à toa o tempo todo são sintomas que podem significar em algumas situações sofrimento por causa da pedofilia.
- É necessário maior atenção com as crianças, evitando marcas sérias para o resto de suas vidas. Nem todos os pais ficam o tempo todo com os filhos, por causa das atividades profissionais e, por isso, devem-se promover acompanhamento, conversas com o professor. Tudo isso está vinculado ao princípio que rege o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) – explica ela.
Como fatos imprescindíveis contidos nesse estatuto estão o direito que toda criança tem de ter alimentação saudável, bom relacionamento familiar, com harmonia e alegria.
Para a subsecretária de Assistência Social, Bárbara Monteiro, o mais importante dessa campanha é a disseminação de dados e informações a respeito da pedofilia e seus malefícios. “A partir do momento em que houver maior garantia e mais conhecimento dos direitos das crianças, suas vidas serão mais felizes e livres de mazelas sociais, psicológicas, sexuais e morais”, conclui.