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Desta vez, a instituição realizou uma Tarde de Integração especial, apresentando o seu novo projeto Conversa Aberta
Como acontece mensalmente, os pacientes do Centro de Apoio ao Paciente Oncológico (Capo) foram contemplados com uma tarde de muita festa na última terça-feira (23). Desta vez, a instituição realizou uma Tarde de Integração especial, apresentando o seu novo projeto “Conversa Aberta”, uma iniciativa da presidente da entidade, Márcia Moraes, assessorada pela equipe técnica.
O evento foi aberto por Márcia Moraes que, após as boas vindas aos pacientes e familiares, explicou que o novo projeto tem a proposta de reunir uma vez por mês os familiares e pacientes, para levar informações sobre diagnóstico, tratamento e outras questões que atingem a todos, agregando valores familiares à recuperação dos pacientes.
- É de fundamental importância que o paciente venha contar com a participação da família, durante o tratamento, para que haja uma recuperação mais significativa, vencendo de fato a doença, disse a presidente.
O projeto “Conversa Aberta” também visa interagir cada vez mais os pacientes antigos com aqueles que estão chegando, unindo também os respectivos familiares, para enfocar suas ansiedades e angústias decorrentes da doença, encorajando-os a superar as dificuldades da melhor maneira possível. O projeto tem ainda a função de ouvir os anseios e desejos de cada um em particular, no sentido de buscar o aperfeiçoamento do atendimento, elevando a qualidade dos serviços prestados.
Em seguida, após a assistente social Patrícia Valéria Marins de Abreu fazer alguns esclarecimentos sobre o novo projeto, a psicóloga Katy Bergamini Giaquinto dirigiu uma dinâmica de grupo com os pacientes, suscitando opiniões. Neste momento, os depoimentos foram sucessivos, em que todos apresentaram suas impressões e sentimentos, inclusive em relação ao Capo.
Assim, o paciente Evaldo contou a sua profunda tristeza ao descobrir a doença e a sua transformação, após começar a frequentar o Capo. “Meu mundo estava em preto e branco, e agora, o Capo passou a colorir a minha vida”, declarou ele acrescentando que a instituição o ajudou a vencer a doença, especialmente a equipe de profissionais, que o recebe com sorriso. “Sou recebido com sorriso desde a porta da entrada até a sala de artesanato”, declarou.
Já a paciente Isabel frisou a questão da amizade entre todos, fato que a ajudou muito. “Entrei aqui no fundo do poço, e o Capo me ajudou a vencer a depressão. Hoje tenho muitos amigos aqui”, disse. “O Capo é remédio para todos os males. Cheguei com diagnóstico de câncer, mas aqui eu fui curada”, relatou a paciente Edna.
A coordenadora geral do Capo, Viviane Pinheiro, ressaltou a sua satisfação com os depoimentos, comprovando a qualidade dos serviços prestados pela entidade. “Atendendo a solicitação da presidente Márcia, temos buscado incessantemente o aprimoramento do nosso trabalho prestado ao paciente, seja através de pesquisas, cursos fora de Macaé, ou de intercâmbio de visitas com outras instituições, sempre objetivando melhorar os nossos serviços. E graças a Deus temos conseguido”, declarou a coordenadora.
Logo depois, a fisioterapeuta Ana Beatriz Monteiro Barreto fez importantes esclarecimentos sobre sua área de atuação.
Para encerrar a tarde, a professora de Música do Capo, Martleide Matos de Brito, comandou a animação fazendo todos os presentes cantarem diversas canções, com destaque para o Rap do Capo, de autoria do funcionário da casa, conhecido como Índio, e de Leandro.
Finalizando, Márcia Moraes agradeceu a presença todos, convidou a todos para a próxima Tarde de Integração, que vai acontecer em meio a super Festa Caipira no Ginásio Poliesportivo, juntamente com a Fesporte. Neste momento, foi uma servido um delicioso lanche em clima de muita alegria.
CAPO
Fundado em fevereiro de 2006, o Centro de Apoio ao Paciente Oncológico desenvolve um trabalho interdisciplinar de excelência sempre crescente fundamentado no tratamento e no resgate da auto-estima dos pacientes, através das oficinas terapêuticas, de psicoterapia, de Fisioterapia, de serviço social, além de acompanhamento social (com visitas domiciliares/hospitalares aos pacientes acamados), atividades sociais e culturais, inclusão digital, alfabetização e cantoterapia, e de atendimento terapêutico às famílias.
O Capo é uma associação civil de direitos privados sem fins lucrativos, e funciona na Rua da Igualdade, 56, Centro, de segunda à sexta-feira das 8h ás 17h. O e-mail é capoong@ig.com.br e o telefone (22) 2772-7174.