O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da secretaria Especial de Saúde de Macaé intensificou o trabalho de recolhimento de animais e orientação à comunidade sobre posse responsável. Nesta quarta-feira (17) a equipe de agentes percorreu as ruas do bairro Parque Aeroporto.
De acordo com o veterinário do CCZ Gustavo Ferreira, aproximadamente 40 cães e gatos são levados para o canil por mês. Ao chegarem à instituição, os animais recebem exame clínico, são vacinados e vermifugados, para posteriormente serem disponibilizados para adoção.
O veterinário ressalta que a doença mais comum, principalmente entre os cães é a sarna. “Recebemos também muitos telefonemas para recolher cães que foram atropelados ou mal tratados, e necessitam de cuidados especiais”, frisou lembrando que o recolhimento dos animais é feito de forma amigável para não estressar os cães e gatos.
A dona de casa Dejane Correa aprovou a ação do CCZ. “É um trabalho muito importante, pois não podemos ficar com as nossas ruas e calçadas sujas por conta de animais abandonados nas ruas, como também correndo o risco sermos atacados por eles”, frisou a dona de casa acrescentando que as pessoas devem ter mais consciência quando adquirem um animal de estimação.
O veterinário ressaltou que durante o dia foram encontrados muitos animais perambulando pelas ruas do bairro, mas quando a equipe ia fazer o recolhimento os donos apareciam. “Solicitamos aos proprietários destes animais que não devem deixar seus bichos soltos na rua, pois podem morder alguém, ser atropelados, além de contrair ou transmitir doenças”, completou.
Vacinação – Entre as ações realizadas pelo Centro de Controle de Zoonoses estão a Campanha Municipal de Vacinação Anti-rábica que teve início no dia 15 de setembro. Em apenas dois dias 1.100 cães e gatos foram imunizados.
A meta este ano do CCZ é vacinar 18.122 cães e 2.807 gatos, um total de 20.929 animais. Todos os animais a partir de um mês de idade devem ser vacinados, inclusive as fêmeas prenhes e as que estão amamentando. A vacina não oferece riscos aos filhotes, nem à mãe e visa erradicar a raiva, uma doença sem cura.
A vacinação está sendo feita em dois bairros por dia, cada posto conta com uma equipe básica composta de vacinadores, auxiliares, escriba e motorista. A raiva é uma zoonose que representa um problema de saúde pública, pois tem evolução fatal quando instalada no organismo.