Cemaia fará festa para as crianças

11/10/2013 10:34:00 - Jornalista: Alexandre Bordalo

Neste sábado (12), haverá festa pelo Dia das Crianças para meninos e meninas atendidos pelo Centro Municipal de Apoio à Infância e à Adolescência (Cemaia), localizado na Estrada da Virgem Santa, 3337, Virgem Santa. O objetivo desse evento é manter a individualidade entre os abrigados, de forma que tenham contato com a comunidade. “A interação dessas 25 crianças de quatro meses a 11 anos com a sociedade é um direito deles”, afirma a coordenadora do Cemaia, Tânia Márcia Matos de Carvalho.

Brincadeiras, Pula-Pula, Oficina de Bolinhas, ‘Slackline’, além de apresentação de conjunto musical, juntamente com pipoca, algodão doce, cachorro quente e outras guloseimas, serão oferecidos nessa festa, das 14h às 18h.

Além desse núcleo, o Cemaia também existe para 11 adolescentes (meninos) de 12 a 17 anos, funcionando na Rua Getúlio Vargas, 264, Miramar, e para três meninas dessa mesma idade, na Rua João Cupertino, 311, Centro. “Aqui no abrigo buscamos que esse público tenha oportunidade, crescimento e felicidade na vida”, avisa Tânia.

Para os meninos haverá torneio de futebol no Forte Marechal Hermes da Fonseca, no domingo (13) pela manhã. Nos três centros há 70 orientadores sociais servindo em regime de plantão. “Parceria com as famílias é importante”, diz Tânia.

Cemaia

O Cemaia possui uma residência destinada para crianças de zero a 12 anos de idade, outra para meninos de 13 aos 17 anos e 11 meses e uma terceira para meninas dessa mesma idade.

A proposta do Cemaia é acolher crianças e adolescentes com os vínculos familiares interrompidos. É um serviço de acolhimento institucional, financiado pelo município. Seu serviço deve ser uma medida de proteção excepcional e breve, pois a meta é a reintegração familiar, seja a família de origem ou a adotiva.

A prefeitura quer garantir um espaço acolhedor e humano, uma vez que a nova gestão administrativa objetiva melhorar o atendimento, num ambiente familiar e aconchegante, com condições favoráveis para os jovens irem à escola, por exemplo. “Queremos proporcionar aos abrigados um ambiente familiar, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)”, completa a coordenadora.