CIEMH²: exibição de documentário traz debate nesta quinta

01/03/2021 11:12:00 - Jornalista: Carla Cardoso

Foto: Divulgação

Os ingressos limitados são gratuitos e devem ser obtidos em formulário específico

Na próxima quinta-feira (4), o CIEMH² COmVIDA vai contar com a participação especial da secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, Danielle Barros. Na ocasião, será lançado um documentário sobre o Coletivo Flores. A programação começará às 20h pelo Google Meet, mas com ingressos gratuitos, porém, limitados. Os interessados devem garantir sua participação preenchendo o formulário que está disponível aqui: https://forms.gle/BUKr39iQ6zwygrpR8. O link também pode ser encontrado nas redes sociais do CIEMH² Núcleo Cultural.

Logo após a exibição do documentário, Danielle Barros participará do Cena em Debate, que terá a participação das co-fundadoras do CIEMH² Núcleo Cultural: Tais Vieira, autora do documentário, diretora e coreógrafa do Coletivo Flores, diretora artística do CIEMH², e Dilma Negreiros, coordenadora geral, produtora e pedagoga do CIEMH² e do Coletivo Flores. A mediação ficará a cargo de Carine Passos, diretora do CIEMH², cientista social, pesquisadora e mestra em Sociologia Política.

Sua participação demonstra a valorização do Estado à Cultura do Interior do Rio de Janeiro, que por meio da Lei Aldir Blanc nos trouxe a oportunidade de documentar a história desse grupo de artistas profissionais de Macaé, que vem trabalhando temáticas sociais por meio da dança e suscitando a reflexão através da Arte, pelo mundo.

Coletivo Flores – Em “um DOC sobre o Coletivo Flores”, tudo começa pela mulher em seu momento de dar vida a algo maior que ela possa conceber. Talvez ela não tenha domínio do pós-parto, nem certeza alguma do futuro, mas o momento da criação é envolto em aventuras, lágrimas, medo, culpa, coragem e muito amor. Esse DOC poderia ser um lugar de fala de mãe, mas é apenas o olhar de coreógrafa para intérpretes criadores e as criações, ou o olhar deles, para nossa forma simples de ter conversas coreográficas.

No documentário é apresentada a trajetória do Coletivo Flores desde sua criação, a partir do intercâmbio França x Brasil, passando por todas as formações, até os dias atuais, onde o grupo se reinventou na forma de construir a dança, em meio ao isolamento social.

CIEMH² COmVIDA - O CIEMH² Núcleo Cultural é uma organização não governamental de utilidade pública sem fins lucrativos. O projeto foi contemplado no Edital de Premiação “Cultura Viva RJ” e vem sendo realizado desde 18 de janeiro deste ano, com oficinas de Circo, danças urbanas infantil, teatro e danças urbanas para adolescentes, jovens e adultos.

Mas foi a partir do dia 18 de fevereiro, que o projeto deu início às apresentações dos espetáculos, sempre às quintas-feiras, às 20h, seguidas do Cena em Debate, que oferece um bate papo com convidados e o público participante, abrindo um espaço potente de diálogo sobre os temas e técnicas abordadas em cada trabalho apresentado.

A programação do projeto pode ser acessada aqui: https://www.ciemh2.com/temporada-de-espet%C3%A1culos.

Danielle Barros – Funcionária de carreira da educação do Rio de Janeiro, é professora, contadora de histórias, ativista e gestora cultural. Como secretária de Cultura do Estado do Rio, regulamentou o Fundo Estadual de Cultura após 22 anos e modificou a política de projetos culturais financiados com recursos da Lei de Incentivo à Cultura, com foco na diversificação do incentivo para projetos e projeção da cultura nos 92 municípios do estado. Em sua gestão, foram destinados R$190 milhões para a Cultura Fluminense no ano de 2020. Em um ano dos mais duros para a cultura, com pandemia e eventos e casas de espetáculos fechadas, a Cultura do Estado concluiu o ano com investimento no setor de quase 200 milhões. O valor é referente ao repasse da Lei Aldir Blanc, de pouco mais de R$105 milhões e também dos projetos via Lei de Incentivo à Cultura, que este ano totalizaram R$81 milhões em 86 projetos, mais que o dobro da quantia de 2019, que teve 40. Os números positivos também são vistos na regionalização dos projetos. Neste ano, são 58% na capital e 42% no interior.


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