Colégio Ancyra Pimentel sedia palestra sobre autismo

31/07/2018 16:30:00 - Jornalista: Joice Trindade

Foto: Maurício Porão

Encontros acontecerão na quarta-feira (1°) e quinta-feira (2)

O Colégio Municipal Ancyra Gonçalves Pimentel, no Miramar, receberá, nesta quarta-feira (1°), às 18 horas e quinta-feira (2), às 11 horas, palestra do grupo de mães de portadores do autismo que integram o Motivados pelo Autismo de Macaé (Mopam).

A educação de Macaé segue a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA), além da previsão legal 13.146/2015 que dispõe o Estatuto da Pessoa com Deficiência. Neste segundo semestre estão previstos seminários e cursos de formação para professores e auxiliares sobre questões ligada aos temas "Deficiência", "Educação Especial", "Autismo".

O Centro de Formação Carolina Garcia está com inscrições abertas para cursos como "Inteligência emocional na educação", "Incluindo através do lúdico", "Libras", "Neurociência II: Estratégia docente para melhor aprendizagem", "Libras II" e "Primeiros socorros na educação infantil". A inscrição é gratuita e deve ser feita pelo site https://formacaomacae.wixsite.com/formacao. Mais informações pelo e-mail cfcgmacae@gmail.com.

De acordo com registros da Secretaria de Educação, 150 estudantes foram diagnosticados com autismo na rede municipal no ano letivo de 2017. Em Macaé, alunos com múltiplas deficiências são assistidos no Atendimento Educacional Especializado (AEE). Eles frequentam cerca de 50 salas de recursos e as turmas regulares.

O município também conta com professores especializados, além de três docentes de libras, dois de braile e dez intérpretes. O Atendimento Educacional Especializado abrange estudantes que apresentam deficiências físicas e múltiplas, autismo, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.

Os cerca de 1,5 mil auxiliares de serviços escolares (ASEs) participaram semana passada de uma formação com temas como "Primeiros socorros", "Nutrição" e "Educação inclusiva", apresentados pela equipe da Superintendência de Educação Inclusiva. Foram abordadas questões quanto aos cuidados e acompanhamento aos alunos que apresentam deficiência.

De acordo com a Superintendente de Educação Inclusiva, Cyntia Gonçalves, até o final do ano, os auxiliares de serviços e demais profissionais escolares continuarão fazendo parte de cursos.

Os ASEs são profissionais que atuam na Educação Infantil, no atendimento de alunos com necessidades especiais e no apoio aos professores do segundo segmento do Ensino Fundamental. Eles trabalham nas 106 escolas da rede, no Colégio de Aplicação (CAp) e nas unidades do Centro Municipal Especializado em Apoio ao Escolar (Cemeaes).