Colégio de Pescadores começa I Olimpíada

01/10/2007 15:15:33 - Jornalista: Samanta Fernandes - estagiária

Com o objetivo de integrar ainda mais os estudantes, o Colégio Municipal dos Pescadores, deu início, nesta segunda-feira (1º), a I Olimpíada com atividades esportivas, culturais e de raciocínio lógico. O colégio, parceria entra a Prefeitura e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), dispõe da infra-estrutura necessária para a realização do evento, que inclui também competições aquáticas de peso, como canoagem e pólo aquático. O evento vai até sábado (6).

A cerimônia foi aberta com a execução do Hino Nacional e em seguida o hasteamento da Bandeira do Brasil. O diretor da escola, Marcelo Cuco, em seu discurso, ressaltou a importância das Olimpíadas e afirmou que esta não será a única edição. “Esta será apenas a primeira, que fará parte do nosso calendário oficial e será realizada todo ano”, completou o diretor.

Na solenidade houve a passagem da tocha, repassada para as mãos de três alunos, em alusão às olimpíadas mundiais. O evento foi assistido por alunos, funcionários da escola e representantes da secretaria Especial de Educação (Semed).

O colégio é um dos únicos a lecionar 14 aulas: oito do currículo básico e as demais profissionalizantes como construção naval, relações sócio-ambientais, navegação, prática de comunicação social e artes, natação e oficinas multi-seriadas esportivas e culturais. A Olimpíada visa integrar alunos que ainda não possuem um contato direto entre si.

- A escola sempre preparou as crianças para a pesca, através das aulas oferecidas. Qualquer atividade com qualidade de cunho pedagógico feita para o aluno é totalmente válida, por isso, que esta olimpíada é importante – ressaltou a secretária Executiva de Apoio Logístico da Semed, Derli Santuchi.

A prova que abriu a olimpíada foi canoagem slalon, que consiste em contornar as bóias, e exige habilidade para realizar as manobras. Segundo a professora Bruna Lombardo, da equipe de natação da UFRJ, o colégio usou como exemplo as olimpíadas, mas não segue o modelo oficial. “Nós trazemos as provas para a realidade dos alunos, adaptando-as para que eles possam realizá-las”, afirmou Bruna.