Comédia “Alzira Power” nesta terça e quarta no TMM

16/06/2008 14:22:43 - Jornalista: Andréa Lisboa

O Teatro Municipal de Macaé apresenta a comédia “Alzira Power”, com Cristina Pereira e Sidney Sampaio, nesta terça-feira (17) e quarta (18), às 20h30. O texto de Antônio Bivar recebeu, em 1969, o Premio Molière. Com direção de Gustavo Paso, o espetáculo, que estreou no Rio de Janeiro, dia 16 de maio, na Casa da Gávea, tem sido aplaudido pelo público e pela crítica.

Os ingressos, que custam R$ 30, podem ser adquiridos na bilheteria do teatro que funciona, na terça e quarta-feira, das 9h às 20h. Menores de 21 anos, estudantes, portadores de necessidades especiais e maiores de 60 anos têm desconto de 50%. Os ingressos, ainda poderão ser comprados pelo site www.ingresso.com.br ou pelo telefone (22) 4003-2330. O telefone para informações é 2772-4831.

A divertida comédia de título original, “O Cão Siamês”, traz à tona a incomunicabilidade, a solidão, o sexo e a violência, temperados com muito humor para as boas gargalhadas da platéia. Alzira (Cristina Pereira), desbocada e agressiva, usa o fato de ter perdido seu cão siamês como desculpa para seu comportamento. Funcionária pública aposentada, culta e solitária, ela se recusa a enquadrar-se em parâmetros medíocres.

O jovem Ernesto (Sidney Sampaio), um corretor de automóveis, casado e com filhos que bate à porta de Alzira, é uma pessoa sem sonhos. Conformado com sua vida modesta e sem perspectivas, ele é inicialmente humilhado por ela. Em meio a tantas perguntas feitas pela insatisfeita Alzira, Ernesto tenta seduzi-la. O encontro entre figuras tão díspares leva a vários rounds, em que os personagens se alternam no controle da situação.

“Estas figuras de mentalidades opostas vivem divertidíssimo confronto de idéias e desejos, absurdo e tragicômico, desafiando, com muito humor, o público a afirmar que neste país não há alguém que não conheça uma Alzira”, disse o diretor Gustavo Paso.

A atriz Cristina Pereira declara: “Alzira Power é uma metáfora do desejo de liberdade de expressão. É uma comédia perigosa. Foi escrita numa época em que as pessoas tinham tanta coisa na cabeça, que as idéias não cabiam no cérebro. A ambientação continua a mesma, final dos anos 60 e início dos 70, com trilha sonora da época, mas a peça continua atual”, destacou.

Consulte a programação da Fundação Macaé de Cultura e do Teatro Municipal de Macaé no site: www.culturamacae.com.br.