Sucessivos debates e considerações estão dando forma ao documento que está sendo considerado pela Secretaria Especial de Desenvolvimento Social e Humano como Plano Estratégico de Ações na Área Social. Uma comissão de assistentes sociais do município, que participou da “Integração Macaé para todos – Social e Humano em foco”, vem se dedicando à discussão dos aspectos apontados pelos quase 100 participantes do evento como fraquezas e forças, no cenário interno; oportunidades e ameaças, no cenário externo.
A idéia é, com base em toda a bagagem de informação e experiência compartilhada pelos assistentes sociais no encontro promovido pela Secretaria Especial de Desenvolvimento Social e Humano, planejar ações que incrementem as áreas social e humano do município, dando nova dinâmica, otimizando investimentos.
As informações que vêm subsidiando a consolidação do Plano Estratégico de Ações na Área Social foram levantadas nos trabalhos em grupo que apontaram, dentro da realidade social atual no município, 40 fraquezas e 37 forças. Já num contexto mais amplo, foram consideradas 25 ameaças e 30 oportunidades. A consolidação dos trabalhos organiza as informações já priorizando os dados. Como Fraquezas foram estabelecidas 10 prioridades para ações.
Constam a efetivação do Sistema Único de Assistência Social (Suas) no município; a regulamentação do Fundo Municipal de Assistência Social; a reativação dos programas de atendimento a família CRAS/PAIF e a sistematização e articulação da rede de serviços oferecidos. Como Forças foram listados a existência de bons projetos sociais; a Lei Orgânica do Município; a instituição da Secretaria Especial de Desenvolvimento Humano e Social e atuação da sociedade civil organizada- ONG’s.
Considerando o cenário externo ao Poder Público Municipal foram priorizadas como Ameaças a explosão demográfica; o aumento dos fatores de riscos sociais (subemprego, desqualificação da mão-de-obra, migração, violência ligada ao tráfico de drogas, evasão escolar, favelização e prostituição); invasão de áreas de proteção ambiental e perdas de recursos financeiros nos âmbitos Estadual e Federal. Como Oportunidades foram apontadas a Agenda 21; o Ministério Público; a Petrobras; a aproximação dos governos municipal, estadual e federal e a universalização da política de assistência social como direito (LOAS/SUAS).
O secretário Especial de Desenvolvimento Social e Humano, Jorge Tavares Siqueira, acredita que os assistentes sociais são a fonte de informação que mais fidedignamente retrata a realidade social de Macaé. “É impossível planejar e realizar um trabalho responsável e comprometido na área social sem ter os assistentes sociais como base de informações. Afinal são estes profissionais que lidam diretamente com o público, ouvindo e cuidando de ansiedades, angústias e necessidades”, disse Jorge Siqueira.
A Comissão de Assistentes Sociais tem novo encontro marcado para o próximo dia 11, às 10h, no Comas, ocasião em que o documento será mais uma vez analisado para então ser considerado como encerrado.