Coordenadoria da Mulher e Estácio de Sá encerram curso de Elaboração de Projetos Sociais

25/07/2005 16:45:43 - Jornalista: César Dussac

A Coordenadoria de Direitos da Mulher e a Universidade Estácio de Sá encerraram sexta-feira (22) o curso de Elaboração de Projetos Sociais, em cerimônia realizada no auditório da prefeitura de Macaé. O evento contou com a apresentação de projetos sociais integrados por portadores de necessidades especiais e moradores em locais de risco. O curso teve 120 inscritos. Do total, 90% recebem certificado concedido pela Coordenadoria dos Direitos da mulher e pela Universidade Estácio de Sá.

Vânia Deveza, médica que está à frente da Coordenadoria dos Direitos da Mulher, criada pelo prefeito Riverton Mussi, agradeceu à prefeitura, à direção e aos professores da Universidade Estácio de Sá o empenho que resultou no sucesso do curso. Para ela, “mais que um curso, é uma lição de vida”. Segundo Vânia, o objetivo foi alcançado, com a visão geral do terceiro setor e a discussão quanto à elaboração de projetos sociais. Ao agradecer ao professor Jovenito, condutor do curso, a coordenadora frisou que ele conseguiu “seduzir”, um dos ítens importantes na conquista de parceiros para projetos sociais. Atendendo à solicitação da maioria dos alunos, Vânia prometeu que estudará com a Estácio a idéia da continuação do curso.

Além de agradecer à Coordenadoria da Mulher, à prefeitura e à universidade, o professor Jovenito incentivou os alunos a se engajarem num projeto social. “Quem ainda não estiver fazendo um projeto social, faça! Independente de credo, cor, raça, promova o ser humano. Ganhamos fala e inteligência para isso”, enfatizou.

Os Portadores da Alegria trouxeram um balé apresentado por Vânia Tulipan, coordenadora do projeto, e Ademir Martins. Eucemir Braz, o Lindinho, dançou a Balada do Louco, com o refrão “Louco é quem me diz que não é feliz”.

Magda Soraia agradeceu aos organizadores do evento e apresentou o projeto de inclusão social “Karatê Esperança”, de artes marciais, com sede no bairro Botafogo. O projeto é integrado por 40 residentes em área de risco social, e faz parte de um projeto maior – Pastoral da Sobriedade, da CNBB, núcleo Macaé, que trata de dependência química. Nilcéia Martins falou do Corafro, integrado por afro-descendentes, que começou na administração passada, na Fundação Macaé de Cultura. Ela ressaltou as dificuldades que o jovem negro enfrenta para entrar no mercado de trabalho.