A apresentação de dança de rua do projeto Roda Viva da Cultura atraiu a atenção dos usuários do Sistema Integrado de Transporte que passavam, entre 16h30m e 18h, pelo Terminal Rodoviário Central esta semana. O grupo de hip-hop da Escola de Dança Âmbar, coordenado pelo professor Gabiru, conquistou o público. Alguns passageiros fizeram parada no terminal só para assistir o evento.
“Desci do ônibus só para ver”, afirmou a estudante, moradora do Lagomar, Jaqueline Oliveira, 17 anos. Também o pedreiro, morador da Aroeira, Júlio César da Silva, 22 anos, fez uma parada apenas para assistir ao show. “Há muito tempo não vou a um evento cultural por falta de tempo”, explicou Júlio César que disse ter gostado muito.
A auxiliar de consultório dentário, Diana Costa, 30 anos, moradora da Aroeira, interrompeu seu percurso para atender ao filho George, de 9 anos. “Ele tem vontade de aprender dança de rua e por isso quis assistir. Eu também estou gostando”, disse. A aposentada Ivanira Pereira, 63 anos, moradora da Ajuda de Baixo, também parou para atender ao neto Igor, de 8 anos, e elogiou a iniciativa da Fundação Macaé de Cultura. “Já assisti ao Roda Viva da Cultura em outros bairros e a eventos no Centro Macaé de Cultura. Eles são gratuitos e bons”, destacou.
Walkíria Bueno, mãe de Fernanda Bueno, 12 anos, uma das integrantes da apresentação, disse que desde que a filha começou a praticar dança de rua, há um ano e meio, se tornou mais desinibida e alegre. “Foi muito bom para ela. Esses eventos são um estímulo”, considerou.
Segundo a assessora de Planejamento da Fundação Macaé de Cultura, Débora Magalhães, que coordena o projeto, a proposta do Roda Viva da Cultura é a descentralização da cultura. Partindo da sede da Fundação Macaé de Cultura, o Centro Macaé de Cultura, apresentações artísticas variadas foram levadas a diversos espaços públicos nos bairros e, atualmente, acontecem no Terminal Rodoviário Central.