“Defesa Civil na Escola” visa cidade inclusiva e resiliente

30/03/2022 15:30:00 - Jornalista: Elis Regina Nuffer

Foto: João Barreto

Programa vai ensinar alunos e professores a como agir em caso de desastres

Contribuir para uma Macaé mais segura, inclusiva e resiliente é a proposta do Programa “Defesa Civil na Escola” que será implementado na rede pública municipal de ensino em parceria com a Secretaria de Educação e o Escritório de Gestão, Indicadores e Metas do município (Egim). O programa foi apresentado pelo secretário da Defesa Civil, Joseferson de Jesus Florêncio, à secretária municipal de Educação, Leandra Lopes, e ao representante do Egim, Fabrício Paes, em reunião nesta quarta-feira (30).

O programa prevê capacitar alunos e professores do 1º ao 6º anos, e demais profissionais das unidades escolares, a como agir em caso de desastres, contemplando 20 escolas na primeira etapa, que vai de abril a novembro. Eles receberão noções para a autoproteção de desastres naturais, a partir do conhecimento de percepção dos riscos; bem como prevenção e combate a incêndios e acidentes domésticos; primeiros socorros desde o atendimento inicial até a quem chamar; ambiente e cidadania; e implementação do Plano de Emergência para a Escola.

Serão realizados encontros semanais, sendo cinco em cada, e outras unidades serão contempladas no segundo semestre. A prioridade será atender primeiro as escolas localizadas em áreas vulneráveis a desastres naturais, como bairros Fronteira, Ajuda de Baixo, Ilha Leocádia, Malvinas, Nova Esperança, Águas Maravilhosas e Morro de Santana, na sede do município; e Trapiche, Córrego do Ouro, Glicério e Bicuda Pequena, na região serrana.

Para que o conhecimento chegue de forma fácil à comunidade escolar, a Defesa Civil criou o mascote “Formigão”; caderno para colorir com desenhos e jogos sobre as ações implementadas pelo órgão; e uma cartilha com o conceito da Defesa Civil e o que cada cidadão deve fazer para contribuir na prevenção e proteção dos riscos. Joseferson disse que, ao final do programa, em cada escola haverá simulado de incêndio com evacuação do espaço para estimular o que fazer na prática em momento de risco.

“Não há melhor lugar para trabalhar a autoproteção que as escolas. Os alunos e professores precisam aprender a lidar com a prevenção de acidentes dentro das escolas, em casa e na comunidade em que vivem”, destacou Joseferson embasado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB/9.394-1996), voltada para a pluralidade dos conhecimentos a partir dos temas transversais em sala de aula.

A secretária de Educação, Leandra Lopes, reafirmou o compromisso da Educação inclusiva no papel social da escola. “Falar da Defesa Civil nas escolas e capacitar alunos e profissionais são ações que contribuirão para reduzir riscos e fortalecer a inclusão. Macaé é um município que trabalha para todos os cidadãos. Esta é a nossa marca”, disse Leandra.

As diretrizes atuais da Defesa Civil seguem o marco de ação de Sendai, definido pela Organização das Nações Unidas (ONU), para a promoção de ações que aumentem a resiliência a partir da prevenção e redução do risco de desastres por meio de cooperação. O mascote “Formigão” remete à cooperação do trabalho em equipe, organização e planejamento. “Através da união e colaboração alcançaremos o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos cidadãos e das comunidades”, concluiu Joseferson.


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