As mulheres negras latino-americanas e caribenhas elegeram o dia 25 de julho como seu dia de luta. Para marcar a data a secretaria Executiva dos Direitos da Mulher de Macaé e a Coordenadoria de Cultura Afro Brasileira e Promoção da Igualdade Racial (Corafro) prepararam uma série de atividades. O evento acontece, a partir das 14h, em frente à sede da Sociedade Musical Nova Aurora.
A secretária Executiva dos Direitos da Mulher, Vânia Deveza, lembra que o objetivo da data é dar visibilidade à presença da mulher negra no país, possibilitando também a discussão de temas relativos à condição destas mulheres, principalmente, na denúncia do racismo. “É um momento de reflexão e balanço sobre as condições de gêneros e políticas públicas de inclusão social desenvolvidas nos últimos anos”, diz.
Para Vânia, a identidade coletiva de luta da mulher negra se fundamenta em meados dos anos 80, quando elas passaram a se organizar em grupos, conhecendo os direitos e exigindo o cumprimento. Durante o evento serão realizadas diversas atividades culturais com exposições, mostras, capoeira e danças Afro.
Surgimento - Entre os dias 19 e 25 de julho de 1992, mulheres negras de mais de 70 países reuniram-se na República Dominicana para a realização do 1º Encontro de Mulheres Negras da América Latina e do Caribe, foi a partir deste encontro que se instituiu a data 25 de julho como o Dia da Mulher Negra da América Latina e do Caribe. Naquela ocasião teve início também a Rede de Mulheres Negras pertencentes a esta região.
Programação
• Distribuição e divulgação de material da Secretaria Executiva dos Direitos da Mulher;
• Exposição de Artista Plástica: Jomapina;
• Exposição da Colecionadora de Bonecas Negras: Nelma Sonia Silva;
• Exposição do Artista Plástico (grafiteiro): Muk;
• Distribuição e divulgação de material da ONG/Aids – Milagre da Vidda;
• Mostra de trabalhos desenvolvidos em prol da Mulher Negra;
• Capoeira e danças Afro com o Mestre Lequinho.