Dia Nacional de Combate ao Tabagismo é comemorado no calçadão

29/08/2008 17:31:22 - Jornalista: Samanta Fernandes - estagiária

seus trabalhos com foco no tabagismo. O Centro de Apoio Psicossocial ao Usuário de Álcool e Drogas (CAPSAd Porto) realizou, nesta sexta-feira (29) mobilização pelo dia anti-tabagismo no calçadão da Rui Barbosa, em frente à a Nova Aurora. Foram distribuídos folhetos sobre o fumo passivo, o tabagismo em si, e doenças sexualmente transmissíveis (DST), além da distribuição de preservativos. Durante o evento, se apresentaram grupos de capoeira, teatro, e cover do Rebelde. O grafiteiro ‘Ric’ também expôs seus trabalhos com foco no tabagismo.

Segundo a pneumologista do CapsAd, Cláudia Magaldi, o foco principal é o adolescente. “Este ano, o tema é sobre o fumo passivo. Em Macaé, nossa abordagem é em cima dos adolescentes, com isso tivemos grupos de capoeira, cover do rebelde, exposição de grafite. Nossa idéia de juntar parceiros ampliou ainda mais nossas atuações, chegando assim em mais casas. Para o próximo ano, queremos aumentar ainda mais os parceiros, estamos conversando com a coordenação da Saúde Bucal e o Centro de Apoio ao Paciente Oncológico (Capo)”, explicou.

Cláudia explica ainda que o município conta com o programa ‘Macaé Livre do Tabaco’. “Dentro desse programa, nós finalizamos a capacitação para abordagem do tabagista em 28 unidades do Programa Saúde da Família (Psf). Estamos conversando com a secretaria Estadual de Saúde para que a possibilidade futura seja de transformar esses postos em unidades de tratamento contra o tabagismo”, completou a pneumologista.

A artesã e paciente do Capo, Vera Lucia Paes, completou sete meses de abstinência do cigarro. “Se eu não parasse morreria; quase contrai câncer na garganta. Pensei que era um cisto e fui ficando rouca. Aí, procurei um profissional que achou melhor me operar. Isso foi no dia 22 de janeiro; o médico me disse tudo isso, que eu estava a um ponto de ter um câncer, que ou eu parava de fumar e continuava a viver ou ficava com o cigarro e morria. Foi nesse dia que renasci. Não é que eu não tenha vontade, claro, mas me controlo. Hoje, vim pegar os folhetos para incentivar meu sobrinho a parar de fumar”, disse.

- Estou sem fumar desde 1997. Depois que fui atropelado, acabei indo para o hospital e lá mesmo decidi parar de fumar. Senti uma melhora depois que larguei o cigarro, mas a gente sente vontade de fumar ainda nos três primeiros meses. Nunca mais senti vontade de fumar, estou há 11 assim – enfatizou Manoel da Costa Morais, de 46 anos, depois de aferir sua pressão.

O evento teve apoio da prefeitura de Macaé e colaboração dos seguintes parceiros: Programa DST/ Aids, Conselho Municipal Anti Drogas (Comad), Fundo Municipal Anti Drogas (Fundmad), equipe do Programa Municipal de Hipertensão, Projeto Prevenção, Pastoral da Sobriedade, Gênesis, Shalon and Life, Projeto Girassol, Projeto Prevenção Primária, Restaurante Popular, Gráfica Silva Santos, Rádio 101 FM e Laboratório Glaxo.