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Objetivo foi traçar as metas e ações que serão implantadas no segundo semestre
Os secretários de Educação, Guto Garcia, de Ordem Pública, André Luiz Monteiro, o Coordenador de Segurança Escolar da Educação, Luiz Seixas e as diretoras das escolas do Ensino Fundamental 2, das turmas do sexto ao nono ano, se reuniram nesta quarta-feira (17). O objetivo foi traçar as metas e ações que serão implantadas no segundo semestre, após as férias escolares, para minimizar a violência nas escolas.
De acordo com a coordenação de Apoio Preventivo e Educativo da Guarda Municipal, a Ronda Escolar, haverá um patrulhamento escolar formado por três equipes motorizadas com quatro agentes em cada. A ideia é mediar ou reprimir as situações de conflito dentro das unidades escolares do segundo segmento (sexto ao nono ano) e prevenir através de ações educativas com os alunos do primeiro segmento (primeiro ao quinto ano).
- A escola não tem que exercer a atribuição de pai e mãe. A Educação caminha junto com as famílias. Vamos fazer um trabalho em conjunto entre órgãos, secretarias e Polícia Civil para conter as ações de vandalismos nas escolas. Um adolescente não pode ser autoridade. Estamos há um mês elaborando as estratégias desse trabalho - destacou Guto Garcia.
O comandante André Luiz anunciou que a atuação será na primeira semana de aula do segundo semestre. "A equipe que irá conter as ações de vandalismo nas escolas está montada. Ela vai dar suporte às escolas em parceria com outros órgãos. Queremos fomentar a Cultura da Paz. Uma outra equipe de apoio educativo com seis agentes vai atuar nas soluções pedagógicas para os problemas de segurança escolar. O patrulhamento ostensivo será feito para mediar e resolver conflitos, além de atender a vigilância patrimonial após o horário escolar das unidades mais suscetíveis às invasões, depredações e furtos", detalhou.
O coordenador Luiz Seixas explicou para as diretoras como proceder com atos indisciplinares cometidos pelos alunos, quando quebram e deterioram patrimônio público, portam arma de fogo, em casos de brigas, lesões corporais, arrombamentos das unidades escolares, ameaças, entre outros.
A diretora da Escola Polivalente, Sônia Dias, contou sua experiência com a Guarda Municipal. "Os casos da minha escola foram resolvidos porque conseguimos trabalhar somando forças com a guarda, a polícia e o Conselho Tutelar", explicou.