Empresários de Macaé se engajam nas ações sociais do Pronasci

29/09/2008 10:39:39 - Jornalista: Cesar Dussac

Membros do Gabinete de Gestão Integrada de Macaé (GGIM), atendendo a convite da Teia da Sustentabilidade, apresentaram aos empresários o Programa Nacional de Segurança com Cidadania (PRONASCI). A reunião aconteceu quarta-feira (24), no auditório do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-Macaé).

Um dos coordenadores da Teia, assessor executivo da Jevin Comércio e Serviços Ltda, Antonio Carlos Santos, falou em nome da entidade sobre a impressão causada pelas ações do Pronasci no município.

- A primeira coisa que nos impressionou no Pronasci foi a formação para tratar da segurança de maneira diferente da usual, inserindo ações sociais nas localidades de risco, com o objetivo de implodir os geradores de violência. É necessário que empresas e cidadãos se mostrem abertos a isso, afirmou o coordenador da Teia.

Antonio Carlos falou da origem da Teia e de seu principal objetivo.

- A Teia da Sustentabilidade é uma representatividade formada por empresas que participaram do Programa de Implantação de Medidas de Responsabilidade Social Empresarial nas Micro, Pequenas e Médias Empresas Brasileiras – Programa Tear- em Macaé, tendo como empresa âncora a Petrobras. O objetivo principal da Teia é o de formar uma rede indutora e promotora de relacionamento entre as empresas participantes do Tear e outras que aderirem, possibilitando sua replicação por organizações comprometidas com a Responsabilidade Social Empresarial (RSE) e o desenvolvimento sustentável.

O coordenador ressaltou o papel da Teia no mundo empresarial.

- Na qualidade de multiplicadora da responsabilidade social, a Teia dá continuidade ao Programa Tear – fundado pelo Instituto Ethos. No tocante à sustentabilidade, a Teia é uma representatividade que oferece projetos às empresas participantes, dentro do mercado. Também proporciona a essas empresas uma representação junto aos órgãos institucionais e a outras empresas. A Teia de Sustentabilidade é o comitê de responsabilidade social da Rede Petro Bacia de Campos. Seu papel é verificar a viabilidade dos projetos de responsabilidade social apresentados e oferecê-los numa cesta aos empresários que fazem parte da Teia e da Rede Petro-BC.

O coordenador explicou o procedimento da Teia no encaminhamento de projetos. “A entidade não possui recursos financeiros, mas formatamos um projeto com viabilidade e o apresentamos a empresários dispostos a ajudar. Queremos conhecer onde serão aplicados os recursos, o que é procedimento comum na ação social. Não só aplicamos recursos, como fiscalizamos sua aplicação, ressaltou.

Na apresentação do Pronasci aos empresários, as assistentes sociais do GGIM – Sandra Camargo, Angélica Carvalho e Márcia Agostinho – focalizaram a integração de todas as instituições públicas, empresas privadas e a sociedade em geral como necessária ao êxito das ações de responsabilidade social para diminuir os índices de violência.

- A execução de ações sociais envolve setores como educação, saúde, trabalho e renda, habitação, desenvolvimento social e outros, mas não é um papel exclusivo dos governos nas esferas municipal, estadual e federal. O trabalho é preventivo, o que exige a integração da comunidade, afirmou Sandra.

Angélica observou que a segurança cidadã exige a presença de diversos setores da sociedade nas comunidades, para que seja criada uma cultura de não violência, o que vai trazer qualidade de vida à população. O papel do empresário, nesse contexto, é de fundamental importância, disse.

Márcia informou que o Gabinete vai aproveitar os trabalhos de responsabilidade social que muitas empresas desenvolvem e, em conjunto, direcioná-los para a prevenção da violência.

O gerente do GGIM, coronel Edmilson Jório, falou da receptividade que o Pronasci obteve junto aos coordenadores da Teia. “Tenho certeza de que o poder público poderá contar com a parceria dos empresários locais nas ações de responsabilidade social em prol da segurança no município e para a prevenção contra a violência”, concluiu Jório.