Equipe de combate a vetores coleta mais 12 quilos de caramujo na Serra

23/07/2009 16:11:41 - Jornalista: Lourdes Acosta

Foto: Bruno Campos

Combate continua em toda a cidade

A equipe de combate a vetores da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semmaurb) coletou nesta quarta-feira (23), mais 12 quilos de caramujo africano no distrito de Óleo, região serrana de Macaé, durante o trabalho rotineiro de conscientização contra a praga urbana que assola o município. Na área urbana, 30 quilos foram retirados de dois bairros durante a semana.

A bióloga Carmen Daumas que supervisionou as áreas, juntamente com a equipe, adiantou que o combate prossegue em outros distritos rurais e urbanos.

- Na localidade de Trapóleo, pertencente ao distrito de Óleo, encontramos alguns focos nas ruas Principal e Pepê Argemiro. Naquele local, recolhemos 12 quilos do molusco e observamos que em algumas residências, onde a proliferação era grande, já há um controle devido a orientação da equipe, na questão de limpeza de terreno e da coleta desse animal. Entretanto, um dos fatores da infestação do caramujo africano na Serra são as residências fechadas e isso tem dificultado muito nosso trabalho de combate a essa praga urbana disse.

De acordo com Daumas, no distrito de Glicério não foi encontrado nenhum foco da praga urbana. “Em Glicério fizemos um trabalho preventivo distribuindo panfletos à população que orientam como proceder na coleta para exterminar a praga, assim como deixamos esses panfletos em locais de acesso ao público tais como postos de saúde, correios, bares e postos de gasolina”, resaltou.

Área Urbana – Na área urbana, os bairros visitados nesta semana foram Barra de Macaé e Fronteira. Nesses logradouros, os agentes de combate a vetores recolheram cerca de 30 quilos do molusco.

Segundo o coordenador do setor, Valtaires da Silva, que esteve inspecionando a Travessa 18, a Avenida Beira Mar e as escolas Samuel Brust (municipal) e Professora Vanilde Natalino Mattos (estadual), localizadas na Barra de Macaé, somente nesta quarta-feira (22), foram recolhidos mais de cinco quilos do molusco. “Quando estivemos no colégio estadual constatamos que o pátio externo daquela escola encontra-se favorável ao criadouro do molusco, pois o mato está alto, existem muito lixo e madeiras, além de esgoto a céu aberto”, relatou.

O assessor especial da Semmaurb, Hélio de Almeida, ressaltou a importância da colaboração de todos para a erradicação do caramujo africano. “Só conseguiremos erradicá-lo de nosso ecossistema se fizermos um trabalho conjunto, tanto o poder público com a população”.

Almeida recomenda que a população deixe seus terrenos limpos, elimine entulhos de obras ou qualquer coisa que sirva de esconderijo para esse animal que tem hábitos noturnos e orienta que, para exterminar essa espécie exótica que não possui predador, basta fazer a coleta com as mãos protegidas, recolhê-los num saco plástico, colocar sal e eliminá-lo no lixo comum.