Equipes da secretaria Executiva de Meio Ambiente (Sema) estarão, na próxima semana, na região serrana para realizar uma ação de captura de caramujos africanos. De acordo com o coordenador de Resíduos, Maurício Passeado, o trabalho terá início no Óleo e, em seguida, na localidade de Trapiche e no distrito de Córrego do Ouro.
Maurício ressalta que a praga urbana está ligada a uma questão de higiene. "A pessoa deve manter o local onde mora limpo, sem entulhos e podar com freqüência os jardins", orienta.
O coordenador sugere também que os proprietários de terrenos baldios também fiquem atentos à limpeza. "É de responsabilidade do dono do imóvel fazer esse tipo de manutenção em seu terreno", acrescenta.
Passeado diz ainda que a população poderá contribuir com a captura dos caramujos africanos. "Basta que a pessoa proteja as mãos com um saco plástico ou luvas, pegue o molusco e coloque dentro de um saco de lixo, em seguida, jogue sal fino em cima dele para desidratar. Depois disso, o caramujo deve ser descartado no lixo para ser encaminhado para o aterro", ensina.
Origem do caramujo africano
A espécie é nativa do leste e nordeste africano e chegou ao Brasil na década de 80, como alternativa econômica. A idéia inicial seria comercializá-lo a um preço inferior ao escargot. Importado ilegalmente, foi introduzido em fazendas no interior do Paraná e escapou para o meio ambiente, adaptando-se perfeitamente em várias regiões brasileiras. Desde então, passou a ser chamado também de "falso-escargot".