Escolas começam a receber projeto

24/03/2009 09:20:35 - Jornalista: Douglas Fernandes

Foto: Divulgação

Livro orienta sobre os perigos das drogas

Alunos da Escola Municipal Coquinho foram os primeiros a receber a cartilha educativa Brasileirinho, um livro psicopedagógico direcionado a orientar as crianças sobre os perigos e malefícios causados pelo uso indevido das drogas. A entrega do material foi feita, no dia 19, na própria escola, pela subsecretária de Educação na Cultura, no Esporte, no Meio Ambiente e na Saúde, Conceição de Maria. Na ocasião, ela informou que o projeto será promovido em todas as escolas de Ensino Fundamental (1ª a 4 ª séries).

A cartilha é um instrumento utilizado na prevenção ao uso de drogas para crianças de todo território nacional, desenvolvido pela Ansef – Polícia Federal, em 26 páginas com desenhos em preto e branco vazado, visando à interação da criança. A cartilha está aprovada pelo Conad e pela Secretaria Nacional Antidrogas. A empresa Offshore Pride também é parceira do projeto, em Macaé, e responsável pela confecção da cartilha.

- A iniciativa da secretária de Educação e vice-prefeita, Marilena Garcia, é essencial para a formação do caráter dos jovens alunos. Levar uma mensagem de prevenção, antes da mensagem de violência das ruas é necessária na rede de ensino - afirmou Conceição.

Segundo a subsecretária, as escolas começarão a receber nos próximos dias as suas cartilhas. Os monitores que farão uso serão devidamente capacitados e utilizarão o material durante as atividades escolares.

O projeto "O Brasileirinho" terá duração de quatro meses e no final do trabalho, a diretoria encaminhará uma lista com nome dos alunos, endereço, CEP, data de nascimento e uma foto 3x4 de cada um para o Clube Brasileirinho para ser feita a carteirinha com a figura do Brasileirinho.

Para a diretora da Escola Coquinho, Madieza Azevedo, a parceria com as empresas e segmentos da sociedade tem conseguido resultados positivos, sendo ainda responsável pela inserção da comunidade em algumas questões sociais. “Temos que conscientizar a sociedade como um todo que a atuação preventiva na questão das drogas é muito mais eficaz que a atuação repressiva. E, para isso, temos que contar com a integração de todos”, disse.

A iniciativa de levar o projeto nas escolas da rede municipal se deve a constatação do aumento do número de jovens que ingressam nas drogas. Até a década de 90, a faixa etária predominante no ingresso das drogas, era mínima de 13 anos. Hoje, esta faixa etária tem declinado de maneira assustadora ao limite mínimo de 10 anos, com crianças portando armas de fogo e cometendo assaltos.

A secretária de Educação, Marilena Garcia, vem buscando ações que inibam o crescimento da violência em Macaé com projetos e ações que retirem da cidade o posto preocupante de 5ª colocada em número de homicídios entre jovens a baixo de 20 anos.