Está chegando a Febrace-2010

Junto com trabalhos de ciências das instituições de ensino macaenses como o Instituto Nossa Senhora da Glória e o Centro Federal de Educação Tecnológica – Unidade de Ensino Descentralizada - Macaé (Cefet), o projeto “Jogos Didáticos – Pesquisa de Acordo com a Teoria dos Jogos -, do Colégio Estadual Luiz Reid, também vai participar da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace).

O evento que ocorre na Universidade de São Paulo (USP) entre os dias nove e 13 de março reunirá competidores do Ensino Médio de colégios e centros de educação dos 27 estados da federação. Todos os trabalhos de Macaé que irão competir na Febrace passaram por eliminatórias internas em suas próprias instituições de ensino, depois competiram no Macaé Centro, em novembro passado, na Feira Macaense de Ciência, Tecnologia e Inovação (Femacti).

De lá os mais aptos foram selecionados a disputar na Feira Estadual de Ciência e Tecnologia (Fecti), em dezembro, na cidade do Rio de Janeiro. Agora é a vez de passar pelo crivo de analistas de nível nacional na USP, em ocasião da Febrace.

Para tais eventos fora da cidade, a prefeitura de Macaé oferece toda a infraestrutura necessária para os jovens cientistas e seus orientadores, por meio do Fundo de Desenvolvimento Econômico e Social (Fumdec) e o Instituto Macaé de Metrologia e Tecnologia (IMMT). Todos são alvo de apoio e estímulo, além de orientação e diálogo técnico-científico, através do organizador da Femacti, Marcelo Machado.

Luiz Reid

Os componentes do trabalho “Jogos Didáticos” do Colégio Luiz Reid são: o professor orientador Gildásio Nogueira Magalhães, devidamente auxiliado pelos alunos Bárbara Rachel Rodrigues dos Santos (16), do 3º ano de formação geral, Cristian Lopes Alexandre (18), também do 3º ano de formação geral e Raphaella Rodrigues dos Santos (14), do 2º ano de formação geral.

Segundo Gildásio, o trabalho indica a possibilidade de se assimilar conteúdos didáticos através de jogos. “Jogos Didáticos são os que oferecem ao professor a chance de ministrar os programas curriculares em sala de aula como recreação. O trabalho visa também esclarecer que a Teoria dos Jogos quando descreve os jogos de soma não-zero evidencia que num evento como Feira de Ciências ou gincana ou Olimpíada todos saem ganhando, é um jogo sem perdedor”, avalia ele.

Já Raphaella espera que o grupo adquira experiência ao participar de evento tão grandioso em São Paulo. “É gratificante saber que nosso trabalho foi escolhido entre tantos outros”, comenta ela. Por sua vez, Bárbara dos Santos conta que já participou de gincanas no Luiz Reid, na Femacti , em novembro e na Fecti, em dezembro último. Ela gostou da participação e interação dos colegas no Luiz Reid.

Participando de eventos ligados às ciências desde quando cursava a sétima série no Colégio Municipalizado Polivalente Anísio Teixeira, Cristian Alexandre afirma que seu trabalho ressalta que a base da teoria dos jogos deve ser entendida no cotidiano do aluno

Febrace

Segundo Gildásio, os trabalhos estão cada vez com níveis mais altos e eventos como esses contribuem para aumentar o ensino em geral. Ele explica que nestas competições há sete áreas: ciências exatas e da terra, da saúde, biológicas, agrárias, sociais aplicadas, humanas e de engenharia. “De acordo com padrão nacional ainda existem 72 subdivisões, tais como sociologia e educação do setor de humanas”, relata ele.

- Quatro trabalhos do Cefet apresentados na Femacti e na Fecti são orientados pela professora Margarida Castelló. Já o Instituto Nossa Senhora da Glória apresentou oito trabalhos na feira macaense e cinco na feira estadual, onde o trabalho “Bengala Eletrônica”, ficou em terceiro lugar – mostra Gildásio.

O trabalho “Quebrando o Coco: do Material à Energia”, do Cefet, que relata processos energéticos, ficou em primeiro lugar na Feira Estadual de Ciência e Tecnologia (Fecti), na feira ocorrida na cidade do Rio de Janeiro, em dezembro passado, reunindo os principais projetos de ciências, tecnologias e inovações do estado do Rio de Janeiro.