Foto: Rui Porto Filho
O evento aconteceu no último sábado (13), na Cidade Universitária
A Feira de Ciências de Macaé (Fecimac) movimentou a Cidade Universitária no último sábado (13). Mais de 90 trabalhos, representantes de 25 escolas, foram apresentados na programação, que teve como objetivo proporcionar à comunidade escolar um espaço de incentivo, criatividade, iniciação científica e inovação tecnológica. A Educação Infantil apresentou pesquisas, engenhocas e invenções. Já os representantes do 6º ao 9º ano e Ensino Médio mostraram pesquisas expostas nas feiras de ciências realizadas nas dependências das unidades escolares.
A Fecimac é fruto de um projeto selecionado e aprovado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O CNPq oferece bolsas e prêmios com o objetivo de cumprir o papel de divulgação e valorização da política de desenvolvimento científico e tecnológico, contribuindo para uma articulação efetiva com entidades parceiras dos setores público e privado, integrando estudantes e pesquisadores, que representam as cadeias de produção de ciência, tecnologia e inovação.
A comissão julgadora foi formada por graduados e graduandos de universidades públicas do Rio de Janeiro. Os primeiros colocados das turmas de 6º ao 9º ano e Ensino Médio receberam troféus e medalhas. Eles também terão a oportunidade de participar de eventos como feiras de ciências regionais, além da Semana de Ciência e Tecnologia, que vai acontecer no mês de outubro. Já as turmas de 1º ao 5º e os pequenos cientistas da Educação Infantil ganharam medalhas de participação.
Na lista dos três primeiros vencedores das turmas de 6º ano estão os projetos: “Oficina Sabão: Confecção” (Ancyra Gonçalves Pimentel); “Material condutor e não condutor de eletricidade” (Ivete Santana de Aguiar) e “Mochila Massageadora” (Professora Maria Isabel Damasceno Simão). O professor de Ciências da unidade Ancyra Gonçalves Pimentel, Eder Souza, afirmou que a oficina de sabão se destaca por primar pela sutentabilidade, geração de rendas e oportunidades.
- O trabalho conta com alunos das turmas do 8º e 9º anos de escolaridade, além de estudantes com necessidades educacionais especiais (deficiência intelectual e surdez), em situação de vulnerabilidade social, na produção do sabão artesanal. A preparação consolidou a inclusão social na escola”, disse Éder. “Estou muito contente e empolgado”, contou o aluno Richard Bitencourt, de 12 anos.
Mais medalhas - As turmas de 7º ano tiveram como campeões os seguintes projetos: “Oficina de sabão- essência” (Ancyra Gonçalves Pimentel), “Micro-organismos. Jogando e aprendendo” (Elza Ibrahim) e “Filho de peixe, peixinho é” (Samuel Brust). Já as turmas de 8º ano apresentaram como três melhores os trabalhos: “Fotoestimulador” (Elza Ibrahim), “Reaproveitamento de alimentos (Polivalente Anísio Teixeira) e “Rov Subaquático” (Raul Veiga). Na lista também estão os classificados do 9º ano de escolaridade. São eles: “ Robô pulmonar” (Polivalente Anísio Teixeira), “Vivendo no mínimo”, que destaca a disciplina de Matemática e o salário mínimo, além de “Música e pelfil" (Elza Ibrahim).
O Ensino Médio despontou com os projetos: “Telhado Verde” , “Porto hidráulico com barco” e “Balão solar- diversão sem extinção”. Os projetos foram elaborados pelas turmas da unidade municipal Natálio Salvador Antunes. A FECIMAC é de responsabilidade da coordenadora de Educação Ambiental da secretaria de Educação, Denise Motta; da coordenadora de Ciências do Ensino Fundamental, Martinha Pimentel; e do especialista em Educação e coordenador do Programa Saúde na Escola (PSE), Marcelo Machado.
Segundo a subsecretária de Educação na Saúde, Cultura e Esporte, Mônica Couto, a FECIMAC conseguiu contribuir junto aos estudantes para o despertar da curiosidade, senso de investigação e cooperação. Para a secretária de Educação, Lúcia Thomaz, a FECIMAC, se consolidou pelo trabalho de criação de grupos de pesquisas e engajamento em prol da investigação científica nas diversas áreas do conhecimento.