Festa Julina da Amada acontece neste sábado

10/07/2009 17:12:37 - Jornalista: Alexandre Bordalo

A Associação Macaense de Apoio ao Deficiente Auditivo (Amada) realiza neste sábado (11) a sua tradicional festa julina, intitulada Arraial das Entidades. A comunidade de Macaé poderá comparecer no local do evento, na rua Barão de Mauá (perto do antigo Centro de Treinamento e da antiga Leopoldina), no Centro, entre 16h e 23h, para curtir várias atividades.

Além de diversas comidas típicas, o público presente também poderá assistir a quadrilhas e apresentações do grupo de forró Legião do Forró. Haverá ainda pescaria para a criançada, bingo para os mais velhos com premiações distintas, entre outras atrações.

Segundo a presidente da Amada, Marilene de Miranda, o objetivo do evento é promover a integração e a inclusão social dos deficientes e de suas entidades com a sociedade. “Esta festa anual tem a meta de desenvolver a socialização dos deficientes, fomentando alegria e bem estar neles, colaborando para evitar preconceitos e rejeições, impedindo ainda que se sintam sós”, conta ela.

Haverá barraquinhas de diversas entidades que trabalham com pessoas portadoras de deficiência. Por exemplo, a Associação de Pais e Amigos do Excepcional (Apae), a Escola Iracema Miranda (que funciona dentro da Amada), a Escola Walter Boschiglia (que atua dentro da Associação Macaense de Apoio aos Cegos), a Subsecretaria Municipal de Acessibilidade, o Conselho Municipal da Pessoa Portadora de Deficiência e o Centro de Vida Independente.

A festa terá ainda barraquinhas da Pastoral do Surdo da Igreja Santo Antônio, do Centro de Apoio Psicossocial, dos alunos da Amada e da Associação de Parentes e Amigos do Usuário de Mental (Aspas).

- Atendemos a cerca de 70 pessoas com deficiência auditiva, que têm diversos serviços de maneira gratuita. Por exemplo, ensino fundamental, além do programa Gente Amada, que promove reforço escolar, proporcionando a eles orientações psicológicas com profissional, trabalhos de fonoaudióloga, aulas de capoeira, Hip Hop, ensinos ecumênicos, disseminação da Língua Brasileira de Sinais (Libras) para professores e ouvintes do surdo, entre outras atividades – ressalta Marilene.

Voltando à festa, ela explica que o evento é familiar, ocupando os cerca de 200 metros da rua Barão de Mauá. A aluna da Amada, Milena Schuab do Nascimento, de 11 anos, disse que na festa o que mais gosta são das músicas, das quadrilhas e das comidas gostosas.

Para a presidente da Amada, rejeições psicológicas também são evitadas, devido ao evento, que “verdadeiramente promove a inclusão social”, completa, lembrando que há dez computadores na Associação, que conta com 30 profissionais atuando a favor do público alvo, constituído por surdos.

A prefeitura de Macaé e a Fundação da Infância e Adolescência, do governo do Estado, são as responsáveis pela gratuidade dos serviços da Amada à população.