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Encontro virtual reuniu representantes do governo municipal e de instituições empresariais
O governo municipal e as instituições empresariais da cidade avaliaram nesta quinta-feira (8) medidas para regulamentar o funcionamento das atividades econômicas não essenciais no município, com base nos dados epidemiológicos que apresentam o atual cenário da pandemia da COVID-19 no município. Na segunda reunião virtual realizada nesta semana, o prefeito Welberth Rezende e representantes do comércio, shopping, rede hoteleira, polo gastronômico, prestadores de serviços, bares e restaurantes, analisaram a definição de novas regras de atendimento, diante dos indicadores que apontam a elevação da taxa de contaminação do Coronavírus e do percentual de ocupação de leitos de CTI para pacientes graves.
“Apesar da nossa taxa de circulação do vírus ser menor em comparação a outras cidades, estamos diante de um quadro muito complexo com muitas mortes diárias. A doença está mais severa, afetando pessoas em idade produtiva”, apontou o prefeito.
Welberth apresentou na reunião os novos dados contabilizados pelo Centro de Triagem do Paciente do Coronavírus (CTC) que registrou 454 atendimentos na segunda-feira (5), 465 na terça-feira (6) e 353 na quarta-feira (7).
O prefeito reforçou a importância da análise do Comitê Especial de Acompanhamento e Enfrentamento da COVID-19 na definição de medidas restritivas ou de flexibilização, que possam interferir no enfrentamento à doença.
“Retornamos aos índices mais altos de atendimentos no Centro de Triagem (CTC), com uma variação de queda muito pequena. E esses números exigem, neste momento, atuação na causa da pandemia, dentro da avaliação do nosso Comitê Científico. A porta de entrada dos casos da doença aponta o crescimento de pessoas contaminadas. E a consequência deste cenário é a ocupação dos leitos dos hospitais e um número maior de óbitos”, ressaltou o prefeito.
Os representantes das instituições demonstraram os impactos econômicos causados pelas restrições de funcionamento das atividades essenciais, que mantêm atendimentos através de serviços de delivery, take away e drive thru.
“É lamentável essa situação que infelizmente afeta a nossa cidade e o país. Nós, como líderes de instituições empresariais, também enfrentamos a consequência da pandemia: o fechamento de lojas e demissões. O diálogo com o governo é fundamental para garantir auxílio a todos os setores que tentam sobreviver desde o ano passado”, apontou o presidente da ACIM, Olavo Pinheiro Júnior.
O governo definirá nesta sexta-feira (9) as regras de funcionamento das atividades comerciais da cidade, além das ações de fiscalização, que serão determinadas em novo decreto a ser publicado no sábado (10).
Participaram da reunião o Procurador do Município, Rodrigo Cavour; Secretário Adjunto da Chefia de Gabinete, William Fróes; Secretário Adjunto de Atenção Básica, Luiz Carlos Braga; Secretário Adjunto de Média e Alta Complexidade, Antônio Soares; Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Rodrigo Vianna; Secretário Adjunto de Comunicação, Rômulo Campos e o Secretário Adjunto de Políticas Energéticas, Júnior Luna.
As instituições foram representadas pelo presidente CDL Macaé, Luiz Henrique Fragoso; presidente do Convention and Visitors Bureau (CVB), Izabel Tunas; presidente do Polo Gastronômico de Macaé, Miriam Dias; presidente da Amacon, Adail Costa Júnior; representante do Conselho Regional de Educação Física (CREFI1-RJ), Samara Jardim; representante da Comissão Municipal da Firjan, Evandro Cunha e gerente do Shopping Plaza Macaé, Paulo Alexander.